Entre tons incertos, pele em mistério,
Cores que dançam, em seu próprio critério.
Clara demais para o negro abraçar,
Escura demais para o branco aceitar.
Num dilema de sombras, se encontra perdida,
Aceitou o branco, mas a fúria é ouvida.
Ascendentes revoltos, gritam em desdém,
No coração, a luta é um eterno vaivém.
Na paleta da vida, um matiz singular,
Invisível fronteira, difícil de decifrar.
Que a sociedade aprenda a ver além da cor,
Que o respeito floresça, seja qual for.
Pois na diversidade, há beleza a brotar,
E a verdadeira aceitação começa a brilhar.
Rafaella S.S
fiz para o dia da consciência negra, mas há dúvidas se realmente gostei
