Acordo e percebo que estou em meu quarto, não sei bem como vim parar aqui. Levanto - me e sinto ardições por todo meu corpo e acabo por me lembrar do ocorrido de ontem.
Vou em direção ao espelho,e assusto com o que vejo, meu rosto está com cortes horríveis sem contar com o resto do meu corpo.
- Gostou da minha obra de arte? - viro me rapidamente e vejo quem eu menos gostaria de ver.
Lá estava ele sentado em minha cama, rindo da minha situação.
- Você não respondeu a minha pergunta? Eu odeio ser ignorado!
Num estrelar de dedos ele está em minha frente, sou empurrada contra o espelho e esse se quebra em pedacinhos sobre o meu corpo,cara ele não se cansa de me ferir?Levanto - me lentamente e tento ficar de pé, mas a dor estava tão forte que acabo por cair sentada.
- Você quer que eu pare de te perseguir? - Ok cadê as câmeras ele só pode estar de brincadeira.
- Responde Droga! - ele grita, e me ergue do chão e lança-me contra a parede do meu quarto.
- sim - digo num som inalditivo, enquanto o sangue escorria contra o meu rosto.
- Diz mais alto eu não te ouvi. - diz e solta um risada cínica.
Junto às forças que me resta é grito
- SIM - digo.
- Então você terá de me fazer um favor, ou você acha que irei te deixar em paz sem me dar algo em troca?
- o que você quer que faça - digo, sento - me com dificuldade.
- Nada de mais, só quero que você mate o meu outro eu - que? ele é louco.
- como assim, por que você mesmo não o mata? - digo a ela incrédula.
- você faz muitas perguntas! Só faz o que eu estou mandando.
- não é tão fácil assim, como eu irei fazer isso - digo, como ele acha que vou chamar o "Harry"? fazendo macumba?
- Se vira, escolha ou ele morre ou você morre! - diz.
- Quero uma prova de que você o matou, mostre - me o coração dele, e te deixarei livre.Num ato rápido ele se aproxima de mim, e deixa um beijo em meu rosto, automaticamente meus olhos se fecham, quando dou por mim abro - os e ele já não está mais aqui.
- POR QUE ISSO FOI ACONTECER COMIGO - grito chorando.Jogo me na cama e deixo com que as lágrimas tomem conta do meu rosto, junto com o ódio e raiva que sinto da minha vida.
Por que eu não posso ser feliz?
Eu prefiro morrer do que matar alguém. Como é que eu vou matar um Anjo? Seria mais fácil ele me matar!
Levanto - me e vou em direção ao banheiro, preciso me lavar e cuidar das minhas feridas.