Um Sonho de Liberdade

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O Mar Estreito


Eu nunca fui muito longe de casa, e sempre fiquei com medo de ir muito longe e me perder, mas já estávamos navegando em alto mar por alguns dias, estávamos próximos de Lys nesse momento. Maegor tem se mostrado bastante gentil em ceder espaço e um quarto para mim e meu filho, ele certamente não precisava fazer isso para nós, mas também não sou bobo e fingir que não sei de suas intenções. Confiar nas pessoas ficou mais difícil para mim, eu não vou deixar que me usem da maneira que eu fui usado.

Era um belo navio, os moveis pareciam bem refinados e havia dourado em muitas partes dos navios. Certamente, Maegor Blackfyre tem feito seu nome por Essos. O que me faz refletir do por que ele nunca ter ido procurar Daemon, ou saber mais sobre seus parentes. Me pergunto se isso tem a ver com o próprio Daemon, ou mesmo a mãe de Maegor. Jacaerys tem ficado mais calado ultimamente, desde que partimos de Westeros. Ele não tem me feitos muitas perguntas, mas sinto que sua mente está cheia delas.

me pergunto se eu fiz algo de errado, as vezes eu o vejo olhando para o céu. Para seu dragão que nos seguia durante a viagem.

"Eu vou poder leva-lo comigo? Quando eu voltar para. . .meu tempo?" – Jacaerys perguntou em tom baixo.

"Honestamente, eu não sei meu amor. . . teríamos que perguntar a Kara sobre isso. . . - Comentei. – Ou você pode reivindica-lo no seu tempo, como você fez aqui."

Tentei anima-lo, mas parece que não deu muito certo.

"Eu não sei se ele está vivo no meu tempo. . .eu não consigo me lembrar de Seasmoke. . ." – Ele comentou.

Aquilo me entristeceu. Pensar que o dragão do meu pai não estaria vivo mais tarde, me deixou absolutamente triste. Jacaerys segurou a minha mão sentindo minha tristeza e eu dei um pequeno sorriso para ele.

"Eu posso perguntar uma coisa?" – Jacaerys falou.

"É claro. . ." - Respondi.

"Papai não vem. . . certo?" – Ele disse em tom baixo.

Eu suspirei suavemente com a pergunta dele. Não era bem uma pergunta na verdade, ele estava supondo corretamente que seu pai não iria aparecer.

"Sim, meu amor. . . seu pai não vem. . ." - Respondi.

"Por que? O que aconteceu?" – Ele questionou.

Eu me levantei da cama e andei até a pequena janela que tinha no compartimento.

"Seu pai mentiu para nós. . ." - Falei.

"Para nós?" – Ele perguntou com a testa franzida.

"Sim. . . ele nos enganou. . . é um assunto muito delicado Jace. . . vai ser melhor nos afastarmos dele por enquanto. . ." - Falei.

"Mas o que ele fez?" – Jacaerys insistiu.

"Ele tem outra mulher. . ." – Comentei em tom baixo.

"Papai não faria isso." – Disse Jacaerys.

"Bem, ele fez." - Respondi.

"Eu conheço o papai, deve ser um mal entendido." – Jacaerys contestou.

"Não é um mal entendido, Jace. Eu o vi com outra mulher, eu vi com os meus próprios olhos!" – Eu disse.

Eu vi no rosto de Jacaerys que era verdades cruéis, mas eu precisava dizer.

"Você está mentindo!" – Ele gritou para mim.

"Jace. . . eu. . . estou falando a verdade, seu pai me traiu. . . depois que nos casamos. . . e o vi, com aquela bruxa, a Alys Rivers!" – Eu falei me aproximando dele.

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