Não Reivindicado

Nós Fomos Feitos Para Queimar

Pedra do Dragão

"Princesa Rhaenys escreveu isso?" – Questionou Rhaenyra sem acreditar.

"Segundo a carta que ela encaminhou sim, Vaemond Velaryon fez ameaças nadas sutis não apenas a Rhaena, como também a Lucerys como herdeiro de Derivamarca." – Respondeu meistre Gerardys.

"Onde está Baela?" – Questionou o Príncipe Joffrey.

"Eu pedi para que ela fosse para Derivamarca, seu dragão é muito jovem, mas é grande o bastante para causar uma impressão, além disso a presença de Baela pode acalmar qualquer tipo de indisposição entre os habitantes de Derivamarca. Baela é bastante destemida, achei que seria bom envia-la para não deixar Rhaena sozinha." – Disse Rhaenyra

"Você fez a escolha certa, princesa Rhaenyra. Enquanto lorde Corlys não se recupera totalmente, precisamos impedir qualquer tipo de conversa ou múrmuro cresçam, e Sor Vaemond pode ser bastante cínico quando quer." – Disse meistre Gerardys de maneira decidida.

"Sim... ainda não consigo acreditar que Vaemond seria capaz de fazer algo assim, Corlys é seu irmão afinal." – Disse Rhaenyra, soando decepcionada.

"Ele também é um grande ambicioso. A ambição toma conta de sua cabeça. Honestamente, ele nunca me enganou." – Disse o meistre.

"Está na hora de voltar para Porto Real. Vaemond levará esse caso de reivindicação para a Rainha Alicent. Os verdes terão nas mãos Derivamarca e a frota Velaryon." – Comentou Rhaenyra colocando a mão em sua barriga.

"Você tem certeza? Príncipe Daemon não está aqui. Talvez seja melhor aguardar o seu retorno, não?" – O meistre questionou.

"Não posso aguardar. Preciso do meu pai, só ele poderá impedir esse motim contra mim." – Rhaenyra exclamou.

"Se me permitir sugerir, talvez seja prudente enviar uma carta para a princesa Rhaenys. Ela deve acompanha-la até Derivamarca. Não vá sozinha, os interesses de Derivamarca são tão importantes para a senhora, quanto para a princesa Rhaenys. Afinal, Lucerys é seu neto." – Meistre Gerardys exclamou.

"Você está certo. Envie uma carta para ela agora mesmo. Derivamarca pode ser protegida por Rhaena e Baela. E eu defenderei o direito do meu filho." – Disse Rhaenyra.

LYS

"Meu deus que vergonha. . . que vergonha. . ." – Eu não conseguia nem olhar em seu rosto.

Eu me senti tão envergonhado. Tão exposto, eu não sabia como seria dizer para as outras pessoas que eu estava esperando uma criança. Eu não conseguia olhar para Maegor, eu apenas virei de costas para ele e colocou a mão em meu ombro e depois gentilmente me fez ficar frente a frente, para que eu pudesse de alguma maneira esconder minha vergonha em seu peito. E chorei, como nunca havia feito antes.

Maegor, no entanto não parecia se importar. Ele me virou para que eu pudesse olhar para ele, mas eu não conseguia. Ele então me abraçou e deixou que eu chorasse em seus braços. Ele foi tão atencioso, que realmente conseguiu me consolar. Seu abraço era tão protetoramente bom, sua mão fazia massagens em minhas costas e aos poucos eu fui me acalmando.

"Eu realmente não me importo, Lucerys. . . Case comigo, seja meu esposo. Nunca vai faltar nada para você e nem para essa criança que está em seu ventre. Não precisa ter vergonha disso." – Ele disse suavemente com a mão em meu rosto.

"Você não entende, Maegor. . ." – Eu tentei colocar em palavras o que eu sentia.

"Então me diga. . ." – Ele disse.