Recomeço ou Fim?

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Pov:Ruggero

Depois que fomos para a casa da Valentina conversar longe da mídia comecei a sentir um olhar sobre mim conseguir ver que era a Karol, quando olhei vi ela logo se virar com vergonha, não posso jugar, pois queria estar olhando ela também, mas me segurei para evitar o desconforto da parte dela dei a ideia de assistimos "Soy Luna".

— Aí pessoal, bora ver Soy Luna? – Digo, e todos assentiram com a cabeça.

— Eu topo, tem pipoca aí Valentina? – Disse Giovanna.

— Tem sim Gi – Disse levantando – vamos fazer assim eu, Karol e Gi vamos fazer a pipoca e os meninos vão compra refrigerante pode ser? – Disse Valentina.

— Claro Valentina – Digo, logo em seguida as meninas foram para o cozinha.

Quebra de Tempo

O grupo animado, e em pouco tempo, estávamos todos acomodados, ansiosos para reviver os momentos que fizeram parte da nossa jornada.

Ao longo da noite, as risadas ecoavam pela sala, intercaladas com comentários divertidos e observações carinhosas sobre os personagens que já éramos. A atmosfera era uma mistura encantadora de nostalgia, uma celebração genuína do legado de "Soy Luna" e das relações que resistiram ao teste do tempo.

A casa de Valentina tornou-se não apenas um local de reencontro, mas um refúgio onde as memórias da série ganhavam vida novamente. Enquanto as cenas de "Soy Luna" se desenrolavam na tela, era como se estivéssemos fazendo uma viagem no tempo, revivendo não apenas as histórias da série, mas também os laços que construímos durante aquele período inesquecível de nossas vidas.

A atmosfera da casa de Valentina estava impregnada de nostalgia e memórias enquanto eu e Karol nos encontrávamos em um canto mais tranquilo. As luzes suaves criavam uma aura íntima, destacando as expressões nos nossos rostos.

— É engraçado, não é? Olhar para trás e perceber o quanto mudamos desde os tempos de "Soy Luna". – Disse Karol.

— É verdade. Tanta coisa aconteceu desde então. Mas algumas coisas, eu acho, nunca mudam. – Digo.

Nossos olhares se encontraram, carregando consigo a história compartilhada, os altos e baixos que nos aproximaram e, por um tempo, nos afastaram.

— Às vezes, eu me pego pensando em como nossas vidas tomaram caminhos tão diferentes, mas aqui estamos, nos reunindo como se o tempo não tivesse passado. – Ela diz e Sorri, um sorriso cheio de compreensão.

— É como se o universo estivesse nos dando uma segunda chance para reescrevermos nossas próprias histórias, não é? – Digo com um pouco de receio.

A tensão que pairava entre nós começou a se dissipar, dando lugar a uma sensação de familiaridade reconfortante.

— Eu acho que aprendemos muito, um com o outro e com a vida. E mesmo com tudo o que aconteceu, ainda há algo especial aqui, algo que acho que sempre haverá. – Sinto uma pontada de esperança logo depois que ela fala.

— É bom estar aqui, compartilhando esses momentos com você e com todos. – Assenti, meus olhos encontrando os dela – Parece que, de alguma forma, estamos iniciando um novo ciclo.

E assim, entre risos suaves e conversas profundas, continuamos a escrever essa nova página de nossas vidas, um reencontro que não apenas evocava o passado, mas também apontava para o futuro, onde as lições aprendidas se transformavam em um alicerce para uma amizade renovada, mas logo somos interrompidos.

Pasquale convidou todos a se juntarem para uma celebração musical.

— Pessoal, que tal darmos vida às nossas lembranças através da música? Vamos cantar juntos uma das canções mais emblemáticas de "Soy Luna". – Disse pensativo – Que tal Vuelo?

O entusiasmo se espalhou pelo grupo, e logo todos estavam reunidos, prontos para resgatar não apenas a melodia, mas também a essência da série que marcou suas vidas.

Pasquale começou a entoar os primeiros versos, e um a um, os demais se uniram. As vozes se entrelaçavam, criando uma sinfonia que ecoava pelo ambiente. Cada nota era um eco do passado, uma conexão viva com os personagens e as histórias que os ligavam.

À medida que a música avançava, a sala se transformava em um palco improvisado, e a atmosfera era impregnada de emoções. Ruggero e Karol, lado a lado, compartilhavam olhares cheios de significado, como se as palavras da canção transcendessem o presente e os transportassem de volta aos dias de gravação intensa.

O refrão de "Vuelo" ressoava com uma intensidade renovada, e o coro unido do elenco era um testemunho da força duradoura da amizade. À medida que a última nota se desvanecia, a sala reverberava com aplausos e sorrisos, e o eco dessa experiência compartilhada ficaria marcado em cada coração.

...Vuelo como el viento

Busco, creo, sientoQue no hay nada que nos pueda detenerDecididos hay un nuevo amanecer...

— Isso foi incrível, pessoal. – com gratidão nos olhos, olhou ao redor para o grupo. – "Soy Luna" sempre será parte de nós, e momentos como esse são como asas que nos levam de volta aos lugares especiais que vivemos juntos. – Disse Pasquale.

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