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A madrugada veio e nada da moça. Preocupado, o rei andou de um lado para o outro no jardim.

Vigiou a pilastra que a moça usava como refúgio na primeira vez que a vira, volta e meia esperava a porta por onde ela sempre chegava e partia, correu os olhos pelo jardim, pelas paredes externas dos dois palácios vizinhos, reparou que a janela fechada com tábuas parecia diferente.

— Acho que havia uma fresta ali. —e, cada vez mais nervoso, Voltou a se concentrar na porta.

Mal o sol nasceu e ele já despachava Seus guardas em busca da Moça por todo o palácio, insones e deprimentes.

— Ela nunca mais voltará...—desesperou-se o rei.

Com a chegada do inverno e suas nevadas, tornou-se impossível ir ao Jardim, o que só aumentou o seu sofrimento.

— Como alguém pode desaparecer desse jeito? —perguntava aos seus conselheiros.

Não havia uma resposta para sua pergunta. Pelo menos não uma que conhecesse.

O inverno terminou e a tristeza do rei permaneceu, para a preocupação de seus súditos.

Ainda era um soberano responsável, cumpridor de suas obrigações e cada vez mais interessado em governar melhor e para todos. Mas o seu visível abatimento não passava despercebido para quem gostava dele de verdade.

A primavera trouxe madrugadas agradáveis que o rei passou no Jardim, tentou se distrair com suas leituras.

— Sinto que algo terrível aconteceu com ela. —não parava de pensar.— Ela precisa de mim!

Mas foi somente numa madrugada quente de verão que o comandante da Guarda apareceu no jardim com um livro na mão.

— É seu, não é, majestade?  —ele quis confirmar.

Sim era. E justamente o segundo e último que emprestou para a moça.

— O-onde conseguiu isso, Seungmin?

— Venha comigo, majestade. É melhor ver com os seus próprios olhos.

Então gente o capítulo vai ficar por isso mesmo, porque  o próximo capítulo vai entregar tudo. Então vai ser por isso mesmo, beijinhos.

𝙊 𝙍𝙚𝙞 𝘾𝙝𝙧𝙞𝙨𝙩𝙤𝙥𝙝𝙚𝙧• 𝘉𝘢𝘯𝘨 𝘊𝘩𝘢𝘯 (𝘚𝘵𝘳𝘢𝘺 𝘒𝘪𝘥𝘴)Onde histórias criam vida. Descubra agora