*Concluida.>>> 𝙊 𝙍𝙚𝙞 𝘾𝙝𝙞𝙨𝙩𝙤𝙥𝙝𝙚𝙧✓
⋆⁺₊⋆▔▔▔▔▔▔▔▔ 𝓞nde a moça sempre suspirava ao admirar o vizinho, um jovem rei que passava horas e horas lendo em seu jardim particular. Ele era tão bonito! Se ao menos olhasse para cima e anotasse ali...
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Narrator on:
DESDECRIANÇA, o rei sempre dormir muito pouco, no máximo umas três horas por noite. Ao contrário do que se possa pensar, a falta de sono não o prejudicava. Estava sempre bem disposto e ainda aproveitava as horas a mais para a leitura, sua grande paixão.
Tinha uma rotina. De madrugada ainda, após dormir o que julgava suficiente, pegava o livro, deixava seu quarto e ia para o jardim particular. Lá acendia duas tochas penduradas no muro que dividia com seu vizinho, o Han, sentava em um banco de madeira e lia até o amanhecer.
Numa dessas madrugadas, no final da primavera, descobriu que uma pessoa o observava parcialmente oculta atrás de uma pilastra. Surpreso, olhou em sua direção. Ninguém ia ao Jardim; Todos sabiam quanto o rei valorizava sua privacidade naqueles momentos de leitura.
— Quem está ai? —intimou.
Era uma moça alguns anos mais nova do que ele. De pele muito clara, como se há tempos não tomasse sol, era pequena, delicada e gordinha.
— Oi... —ela murmurou, timidamente.
Viera de dentro do palácio real, mas o rei não se lembrava da moça, de um lugar nenhum. Talvez fosse uma criada que ainda desconhecesse as regras da casa. Seu vestido simples apenas confirmou a teoria.
Ela usava os cabelos escuros trançados com capricho. E parecia ter sido lavado há pouco, não compartilhando o péssimo hábito de evitar os banhos. Esse pensamento o fez sorrir.
Diante de sua reação, ela se animou e saiu do esconderijo.— Sobre o que é o livro? —perguntou.
— É uma novela de cavalaria. —o mesmo responde.
— Há príncipes e princesas? —a mesma, pergunta curiosa.
— Vários. —responde com boa vontade.
— E pergos?
— Muitos. —Quando se deu conta, o rei falava pelos cotovelos sobre o livro, o que geralmente acontece quando se gosta de uma história. — Desculpe. —ele disse.— Falo demais quando me em polgo.
— Tudo bem. —sorriu.— É bom ouvir a sua voz. —diz timidamente.
— Posso emprestar o livro se você quiser. —o rei ofereceu.