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No alto de uma das escadarias do oalácio real, um guarda esperava por eles. Segurava um bebê adormecido e embrulhado em um vestido.

— o livro estava junto com este recém-nascido, que encontramos aqui mesmo aos pés daquele quadro. —explicou o comandante Seungmin, indicou a pintura do sisuto bisavô do rei de coroa na cabeça e majestosa.

— E por que abandonariam uma criança? —perguntou o rei. Confuso e dirigiu-se ao guarda, que reprimia um sorriso.— Foi você que o encontrou?

— Sim, majestade.

— E você viu mais alguém aqui? A mãe dele, talvez?

— Majestade, nós temos uma teoria. —disse o comandante.

— Parou de falar e começar a olhar pra mimha cara, porque Seungmin? Termina de falar.

— Ata, desculpa. Este bebê tem poucas horas de vida. E se o senhor fizer as contas... Bom, a moça que procuramos sumiu há mais ou menos nove meses.

— E o que isso tem a ver com...?

— O bebê é a sua cara, majestade! —atropelou o guarda, sem segurar mais a língua.

O rei franziu a testa. — E por que ele teria a...? —de súbito, encontro à explicação.— Porque eu sou o pai. —disse, perplexo.


— Essa é a nossa teoria. — explicou o comandante. — Achamos que a moça deixou o menino aqui, com o livro para que Vossa Majestade soubesse quem o trouxe, depois sumiu de novo.

— E um menino? —emocionou-se o rei. O bebê tinha cabelos escuros como os seus e o mesmo formato de testa e naris.

— Vossa majestade reconhece o vestido que embrulha a criança? Pertence a moça?

Ele deu de ombros. Os vestidos parecia
todos iguais!

— E como acha que ela entrou aqui e saiu sem ser vista? —perguntou.

— Ainda não temos uma teoria para explicar isso, majestade.

O rei cerrou a sobrancelhas, analisando o local em que o bebê foi deixado, a parede ao fundo, o quadro do bisavô. Seguindo um palpite, empurrou a pintura para a esquerda.

Surpreso, descobriu que ocultava um túnel aberto no interior de uma estrutura de madeira e pedra, frágil ou suficiente para ser escavada com as próprias mãos.

— O que há do outro lado? —quis saber.

— O palácio de Jisung. —disse o comandante.

— Seungmin, apenas deste lado do palácio, certo?

— Sim, majestade.

— Parece que o enigma foi solucionado, não? —alegrou-se o guarda, enquanto embalava o bebê numa postura bastante paternal.

— Ainda não. —disse o rei. — Comandante, providencie agora mesmo a planta do palácio do Han. Vou estudá-la e então ponto... Veremos o que de fato estar acontecendo.

𝙊 𝙍𝙚𝙞 𝘾𝙝𝙧𝙞𝙨𝙩𝙤𝙥𝙝𝙚𝙧• 𝘉𝘢𝘯𝘨 𝘊𝘩𝘢𝘯 (𝘚𝘵𝘳𝘢𝘺 𝘒𝘪𝘥𝘴)Onde histórias criam vida. Descubra agora