04╽Você pode me chamar de "Messias".

418 93 66
                                    

{𝐀}
𝐀 ponte perfeita para apenas você passar.

──┈┈┈┄┄╌『 𝐀𝐑𝐆𝐔𝐒 』╌┄┄┈┈┈──

A sirene era ensurdecedora, que belo dia odioso!

─ Levantem! Vamos! ─ Tyler, o infeliz, apareceu, passando o cassetete pelas barras das celas. ─ Aqueles que não forem para à cantina, dirijam-se ao pátio para tomarem banho de sol! ─ ele gargalhou, de fato, se divertia como uma criança ao nos tratar com desprezo.

Porém, eu não estava no pique de trocar farpas, era o segundo dia, eu só tenho mais quatro, é hora do ato dois. Mas... eu, primeiro, preciso entrar em contato com 𝙐 à sós, necessito de informações que só ele poderá me dar, assim como preciso compartilhar sobre o dia, hora e local da nossa fuga.

No entanto, estamos falando dele, Kagiroi, onde eu vou achar esse infeliz?!

Barbie, vai ficar aí? ─ o metido a besta deu às caras na minha cela. ─ Vai passar fome.

Eu revirei os olhos, mas aproveitei a oportunidade, do jeito que ele parecia lerdo, eu poderia perguntar do próprio pai dele que ele não raciocinaria e não ligaria à nada.

─ Estou pensando onde posso achar aquele ruivo esquisito. ─ falei a parte do esquisito razoavelmente baixo, não queria correr o risco do esquisito estar nos ouvindo.

─ Tá falando do maluco da cela 015? ─ ele perguntou, franzindo o cenho. ─ Não consegue ficar fora de confusão? Já quer arranjar outra?! ─ ele negou com a cabeça. ─ Eu recomendo que fique longe dele... ele definitivamente não é uma boa companhia.

Ora, ora, olha só! Um preso, com um crime nas costas de nível internacional, estadiando na tão famosa Alcatraz, dizendo que alguém não é uma "boa companhia".

─ Sim. ─ eu sorri forçado. ─ Apenas me diga onde posso encontrá-lo. ─ ditei, sério.

Ele negou com a cabeça.

─ Ele sempre está na quadra de basquete, boa sorte. ─ ele partiu, desistindo de me alertar sobre os perigos que eu corria ao me envolver com meu próprio Agente.

Então vamos à caça.

Passei pelo corredor das celas, ainda haviam alguns presos que estavam nelas, parecia que não era só eu que me recusava a comer aquela gororoba, exceto pela janta.

Eu sentia alguns olhares pelas minhas costas, mas nada que me intimidasse ou me instigasse a olhar para dentro de alguma cela.

E então, novamente vejo a luz no final dele, dessa vez eu tinha a certeza de que não havia morrido.

Assenti para o policial, que incrivelmente era àquele que me buscou, e abri a porta.

Talvez esse seja o famigerado "Joshua".

Dessa vez não haviam tantos grupos, aposto que a maioria deles estavam no café da manhã, mas com certeza isso aqui iria lotar como um formigueiro em breve, então eu precisava agir logo.

Bati meus olhos na quadra e vi um cabelo vermelho, e logo suspirei de alívio. Porém, ainda precisava chamar a atenção dele de maneira sutil; bastava um olhar, uma mísera troca de olhares para ele entender que eu queria dialogar com ele.

A parte complicada era que ele não estava sozinho, jogava com outros detentos um jogo de basquete.

Eu suspirei, pensando no que fazer, a vida não queria ser doce comigo.

ARGUS╽Jikook - [1ª temporada]Onde histórias criam vida. Descubra agora