ARGUS╽Jikook - [1ª temporada]

34╽A partir de agora.

{𝐂𝐎𝐍𝐒𝐔𝐋𝐓𝐎𝐑}
𝐉ogarei o seu jogo, mas saiba que quem vai perdê-lo é você.

──┈┈┈┄┄╌『 𝐀𝐑𝐆𝐔𝐒 』╌┄┄┈┈┈──

Presidente, seu cretino, sequer nos avisou que iríamos enfrentar nossos próprios membros.

Quando eu voltar para a sede, irei acertar algumas contas com ele...

Ademais, ontem concluímos com sucesso nosso primeiro trabalho, recebemos tantos elogios do Jones que mal pude contar nos dedos. Mas depois eu notei que o maldito havia nos elogiado só para poder jogar outro trabalho em cima de nós.

Pelo menos o da vez é tranquilo.

Escoltar os pais do Saint para sua província.

Tudo tem que sair perfeito.

─ Entendeu? Perfeito. ─ olhei para Jeon.

─ Obrigado. ─ o filho da puta estava brincando. ─ Vamos.

Eu simplesmente devo matá-lo?

─ Ei. ─ ele me puxou pelo pulso. ─ Você precisa me atender quando eu ligar.

Ele parecia sério, eu não entendi o porquê.

─ Se você quer tanto ouvir minha voz, eu posso gravar um áudio e você o ouve em replay. ─ me soltei de seu toque e ele travou o maxilar.

─ Pare de brincar, eles chegaram. ─ revirei os olhos ao ouví-lo falar.

─ Ryu, é bom lhe ver novamente. ─ o pai do Saint disse e a mãe assentiu.

─ Igualmente, senhores. ─ abri a porta da limosine para eles entrarem e me sentei ao lado de Jeon.

─ Vocês estão sob ótimos cuidados, não há o que temer. ─ Jeon disse e eu concordei.

A limosine era à prova de balas e os vidros pretos não permitiam a visão de quem quer que tentasse olhar do lado de fora.

Era perfeito.

Nós estávamos parados no semáforo, havia um total de cinco pessoas na limosine, o casal, eu, Jeon e o motorista.

Motoristas nunca me descem, eles sempre são os principais em qualquer caso de assassinato que envolva transporte.

E o perigo? Ele sempre costuma estar mais próximo do que imaginamos.

Olhei para Jeon, ele parecia entretido em observar tudo ao seu redor, assim como eu.

─ Então... ─ a mulher se pronunciou. Ela tinha que se pronunciar? ─ Saint me disse que... vocês são um casal.

─ Sim. ─ afirmei, mexendo no cigarro eletrônico que os patronos me deram. ─ Algo contra? ─ indaguei, erguendo meu olhar para ela.

─ Não! De forma alguma, só... ─ ela negou com a mão e desviou o olhar. ─ Vocês não parecem ser um...

─ Certo. ─ Jeon se pronunciou antes de mim. ─ Você quer que eu beije ele ou algo do tipo? ─ se ele tentar qualquer movimentação eu o mato e me mato. ─ Isso não se enquadra em fetichismo? Querer ver dois homens se beijando?

─ Porra... cale a boca. ─ olhei feio para ele, esse fodido queria levar a missão por água baixo? ─ Não liguem para ele.

O silêncio se tornou desconfortável e eu quis acabar com o trabalho, matando meus clientes e minha dupla.

Mas antes que eu pudesse tentar fazer isso, o motorista queria ser mais rápido.

Ele olhava pelo retrovisor a cada curva.