ARGUS╽Jikook - [1ª temporada]

31╽Não é, pequeno?

{𝐂𝐎𝐍𝐒𝐔𝐋𝐓𝐎𝐑}
𝐍ão ouse cobrar algo que nem mesmo você cumpre.

──┈┈┈┄┄╌『 𝐀𝐑𝐆𝐔𝐒 』╌┄┄┈┈┈──

Eu não consegui dormir mais depois de tudo.

O que ele quis dizer com tudo aquilo?

Ele realmente queria dizer aquilo?

Porra, quem eu quero enganar? Ele sabe muito bem o que diz e o que quer.

Porém, desde aquela hora ele sumiu.

Agora já é de manhã e ainda sim ele não voltou.

Mas não pensem errado. Só me preocupo pelo bem da missão.

É como ele disse, pior do que nós dois juntos, só nós dois separados.

Porque dessa forma, ele não consegue me podar, e nem eu a ele.

─ Onde você está, maldito infeliz?... ─ resmungo abrindo a porta.

Peguei o elevador após tomar um rápido banho, precisava comer antes que retirassem as coisas para o almoço.

O restaurante estava lotado, suponho que infelizmente todos tenham pensado como eu.

Resolvi pegar apenas coisas pequenas e rápidas de comer, me posicionando no balcão mesmo, não queria perturbações.

Mas parece que nem sempre tudo está ao meu favor.

─ Oi! ─ virei-me para o lado, um rapaz de vinte e dois? Sim, vinte e dois anos, baixo, menor do que eu, com sobrancelhas grossas e uma feição que me lembra a do Hoseok. ─ Você é novo aqui? ─ o que uma pessoa que, aparentemente é comum, faz aqui?

Tombei a cabeça para o lado, tentando descobrir qual é a dele.

─ Sou.

─ Você não é muito de falar, né? ─ pelo menos ele é bom em adivinhar. ─ Não se preocupe, eu te ajudo nisso!

O que esse pirralho...

─ Não pode franzir a testa desse jeito. ─ ele passou seus dedos indicadores na minha testa. ─ Vai ficar com rugas!

Acho que vou matá-lo.

─ Eu me chamo Saint, prazer! ─ ele estendeu sua mão, mas viu que ficaria no vácuo e pegou minha mão, juntando a dele. ─ Um prazer também, senhor!

─ O que você quer? ─ indaguei, tirando minha mão.

─ Meus pais escolheram morar aqui e aqui é um tédio, não tem ninguém legal. ─ ele emburrou a cara.

Se eu dizer a ele que os pais não passam de criminosos, me pergunto qual seria sua reação.

─ E o que te faz pensar que sou uma pessoa legal? ─ comi um pouco do que estava no meu prato.

─ Nada, você não parece uma.

─ Ora, seu!

─ Mas eu precisava escolher alguém para torná-lo legal, então escolhi você! ─ certo! Admiro sua audácia! ─ Vejo potencial em você.

Eu revirei os olhos e me levantei.

─ Acho melhor você encontrar outra pessoa, não estou disponível para suas brincadeiras.

─ Por favor! ─ ele puxou meu braço, mas era tão pequeno que eu o arrastava facilmente por simplesmente andar. ─ Ao menos me diga seu nome!

Eu suspirei.