19╽You can call me "Jay".

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𝐔m voto de confiança é o suficiente para saber a verdade sobre qualquer pessoa.

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Quando ele entrou eu já achei estranho! Ele havia passado com o senhor Genè e não parecia para amizades... isso era raro, senhor Genè sempre parece tão amigável...

Depois disso eu nem consegui focar muito no que o senhor Amón dizia, tanto que recebi alguns chamados de atenção por parte dele... Mas era inevitável! Senhor Messias parecia assustado quando entrou.

E pior? Pior mesmo foi quando ele saiu! Eu vi, vi bem suas lágrimas escorrerem pelo seu rosto.

Eu olhei para o senhor Amón, queria um aval para sair do CTIR, mas ele não parecia que iria ceder, então apenas me levantei.

─ Me perdoe, senhor Àmon! Licença, senhor Vice-Presidente, companheiro 𝘼, companheiro 𝙍, companheiro 𝙐 e companheiro 𝙎. ─ casquei o pé pra longe dalí. Eu me preocuparia com minha punição mais tarde, porém, naquele momento, senhor Messias parecia precisar de ajuda, e ele já me ajudou bastante em muitos momentos, isso seria injusto da minha parte.

Inclusive na última missão... ele me entendeu e tomou meu lugar. Eu segurei minhas lágrimas de felicidade, ele é sempre tão reservado, o ver se colocando em meu lugar foi tocante!

Tentei o alcançar, ele parecia andar mais rápido do que o normal. Mas eu não desistiria!

Quando eu finalmente toquei seu pulso, eu me perguntei por alguns segundos: o que eu estava fazendo? Eu queria o ajudar, mas e se ele não quisesse minha ajuda? Eu não queria ser xingado...

Ele se virou e me olhou com aquele olhar que me arrepia de um jeito ruim por completo.

Mas assim que ele olhou nos meus olhos, algo pareceu mudar. Seus olhos não tinham as carrancas de antes.

Ele parecia querer chorar mais e mais.

Eu olhei ao nosso redor, estava repleto de pessoas, esse povo da sede é muito é fofoqueiro!

O puxei para dentro do elevador e levei ao meu andar, onde tinha meu quarto.

Eu não costumava levar ninguém lá, mas eu sempre invadia a privacidade do senhor Messias quando estava nervoso, nada mais justo do que levá-lo lá agora.

Abri a porta e a fechei, soltando seu braço.

Achei que ele fosse se sentar, mas não, ele parecia uma estátua... paradão no meio da sala.

Eu novamente peguei ele, segurando em seus dois braços e o sentando no sofá.

Olhei para trás e vi a pequena adega que eu tinha ali. Não sou de beber! Mas eu sempre tinha a bebida favorita dos meus companheiros e dos patrões - como Yoon costuma os chamar... -, para quando eu fizesse alguma cagada pudesse reparar, soube que bebida é o ponto fraco deles.

Eu peguei a favorita dele, era um vinho que eu sequer sabia pronunciar... o coloquei em um copo americano, merda! Eu havia esquecido da taça!

─ Desculpa... ─ murmurei baixo, totalmente envergonhado. ─ Me esqueci de comprar a taça... se não quiser beber, eu entenderei!

Ele pegou o copo, mas não bebeu.

Apenas me olhava fixamente. O problema do seu olhar, era que eu o reconhecia.

Me sentei ao lado dele, toquei suas costas - assim como ele havia feito no dia em que Yoon parou de pintar as paredes - e acariciei.

Ele cerrou o punho, ainda segurando o copo.

ARGUS╽Jikook - [1ª temporada]Onde histórias criam vida. Descubra agora