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𝐎 esforço é desnecessário quando a decisão já foi tomada.──┈┈┈┄┄╌『 𝐀𝐑𝐆𝐔𝐒 』╌┄┄┈┈┈──
Tudo é temporário.
Não há um grande abismo entre a vida e a morte, já que no final das contas, os dois são inevitáveis.
Logo, do que vale se estressar?
Do que vale chorar?
Do que vale se debater? Gritar? Espernear?
Do que realmente vale se preocupar se é tão inevitável?
Então, cabe a nós, apenas abraçar o resultado.
Aproveitá-lo ao máximo, porque assim como diversas outras coisas na vida, não dá pra voltar atrás.
Eu estava com um sapato sem cadarço; não usávamos sapatos com cadarço lá. Eles queriam se certificar de que não iríamos nos matar e de que iríamos cumprir nossa pena com exímio.
Mas exímio para eles significava sofrimento até a morte.
Subi as escadas, o caminho era silencioso; fazia tempo que eu não ouvia o barulho dos meus próprios pensamentos.
Abri a porta que dava vista ao grande céu. Porém, era estranho, ele estava mais vivido do que nunca, mais vivido do que eu mesmo.
Me pergunto se até mesmo os deuses se alegram com esse momento...
Caminhei até o parapeito; estava ventando como nunca, então abri meus braços.
Aquela sensação.
Por um momento eu havia me esquecido o porquê de estar ali.
Eu abaixei meus braços, colocando minhas duas mãos dentro do bolso, verificando se tinha algo... não.
Eles estavam tão vazios quanto eu, até acabei sorrindo.
Passei o primeiro pé pela grade, e em seguida, o outro.
Meus pés mal cabiam naquele pequeno espaço em que estavam, então me agarrei a barra como se àquilo dependesse da minha vida.
E de fato, dependia.
Mas no final das contas, acho que ela não valia muito.
Porque eu soltei a grade.
Eu estava caindo.
A paz interior que me alcançou e percorreu por todo o meu ser enquanto eu sentia o vento bater contra as minhas costas; era inevitável.
Era como se pela primeira vez em tempos eu estivesse me sentindo em casa.
Eu ouvia os gritos das pessoas que, gradualmente, se tornavam mais altos conforme eu me aproximava do chão.
Nenhuma delas entendia a situação.
Arrisco dizer que nem mesmo eu entendia.
E quando finalmente cheguei ao meu destino final, eu só consegui sentir um conforto inexplicável. Conforme meu corpo ia se esfriando pela falta de sangue, minha alma se aquecia.
Era complexo, pois ao mesmo tempo em que eu jorrava sangue, eu me sentia preenchido. Ao mesmo tempo em que minha vida se esvaia, eu me sentia vivo.
É estranho afirmar isso.
Afirmar que eu só me senti vivo em minha própria morte.
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ARGUS╽Jikook - [1ª temporada]
Fanfiction[CONCLUÍDA] Dentro das Forças Armadas há um grupo de pessoas severamente formadas para combater qualquer tipo de evento ou indivíduos que coloquem em risco as dependências físicas ou intelectuais da Coreia do Sul. Esse grupo se chama "ARGUS", ele re...