ARGUS╽Jikook - [1ª temporada]

06╽A última sirene.

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𝐆uarda, uma nova ficha, por gentileza!

──┈┈┈┄┄╌『 𝐀𝐑𝐆𝐔𝐒 』╌┄┄┈┈┈──

Estou com uma odiosa abstinência de vinho.

De usar, de tomar.

Estou farto desse laranja, graças aos deuses esse é o último dia.

Sim. Ele havia chegado.

Como eu me sentia? Normal.

Mas o meu normal pode ser diferente dos de muitos.

─ Bora, Barbie!

─ Vai se foder, seu rampeiro!

Eu estava estressado, ansioso, e com todos os adjetivos de raiva e cansaço.

Ou seja, mais uma sexta-feira.

Quando isso acabasse eu teria que lidar com tanta coisa... com a presença desse Maestro na sede até o final do seu treinamento - mas claro, com a certeza de que ele não vai ser aprovado, afinal de contas... ele não passa de um infeliz -, com a reunião de mudança na ARGUS e com uma possível nova missão desgastante.

E obviamente, lidar com o esporro e punição que vou levar quando descobrirem que eu ajudei mais um criminoso a sair.

Sim. Eu não poderia negar o pedido de Bright, porque negar ele, significaria falhar na missão. E eu? Eu definitivamente nunca falho.

E bem, se esse infeliz do Maestro entrar, eles irão atrás do Bright ao descobrirem que ele sabe o nome dele, então, não há com o que se preocupar agora.

A não ser a fuga.

Quando a primeira sirene tocou, tratei de ir atrás do Joshua. Sim, eu havia conseguido pegar as ferramentas que faltavam para derrubar aquela maldita parede.

Eu estava decidido a passar o dia inteiro em minha cela, planejando minuciosamente cada detalhe para nada dar errado.

Apenas algo me "preocupava", o jet-ski. Eles teriam que passar pelo mar sem serem vistos pelos faróis, isso exigiria muito deles. Mas também sei que os patronos jamais enviariam eles sem preparo, então, cabe a mim confiar em meus superiores.

Comecei os preparos, aproveitei que todos estavam em seus trabalhos, e os novatos possivelmente no pátio devido a semana de adaptação, e iniciei, perfurei a parede, e de fato, parecia papel devido a tamanha infiltração.

Depois de... pelos meus cálculos, o total vinte e três minutos, eu comecei a sentir que estava sendo observado, e porra, se fosse verdade, eu estava fodido.

─ Se você passar o dia na cela, eles podem desconfiar, moleque. Ainda mais se tiverem a visão que eu tenho. ─ acabo, lamentavelmente, confirmando minha teoria por uma pessoa que eu não queria ver tão cedo, mas no fundo, fiquei feliz que tenha sido ela que havia me pegado no ato.

E pera... os passos dele, eu sequer os ouvi.

─ É? ─ não fiz questão de olhá-lo, apenas escondi as ferramentas e empurrei a beliche na frente do buraco que agora passaria qualquer pessoa. ─ E o gênio achou esperto vir aqui em pessoa me dizer isso?

Pude ouvir sua risada nasalada.

─ Ouça, criança. ─ esse infeliz... por ser míseros anos mais velho que eu se acha no direito de me tratar assim? ─ Não é só você que tem policiais ao seu favor aqui, não é só vocês.