Suspeitas

243 26 34
                                    

( Oi amores, tudo bem? Eu resolvi reescrever esse capítulo, por isso eu tinha apagado, me desculpa fazer vocês lerem de novo, mas ainda estou escrevendo essa história e esse capitulo está diferente do anterior então não vai ficar repetido. Boa leitura.)

Acordo sentindo uma dor aguda na cabeça. Lembro-me do que aconteceu ficando apavorada, o ataque que sofri no estacionamento da empresa, o Louis me salvando e quase sendo esfaqueado.

Levanto-me depressa da cama, sentindo a dor piorar, fazendo eu gemer baixinho. Olho ao redor sentindo uma luz clara quase me cegar, me obrigando a fechar os olhos novamente.

Quando eu reabro consigo identificar onde estou, parece que estou no quarto de hospital. Viro para o lado encontrando Louis que sorriu lindamente para mim.

- Que bom que você acordou. - Disse ajeitando o travesseiro para eu deitar.

- O que aconteceu depois que eu desmaiei? E quanto tempo estou aqui?

- Eu consegui lutar com aquele cara. Os outros funcionários, que tinham descido o elevador junto comigo chamaram a polícia também e ele fugiu. Você desmaiou e foi trazida para esse hospital. Faz algumas horas, que você está desacordada. O médico está esperando os resultados dos seus exames e se não derem nada grave vai receber alta daqui a pouco.

- Muito obrigada por ter me salvado. - Falo agradecida, pois se não fosse por ele, eu estaria morta agora.

- Não precisa agradecer, eu jamais deixaria uma mulher morrer na minha frente sem fazer nada, quanto mais uma linda igual a você. - Disse me dando um sorriso lindo, fazendo eu ruborizar.

Mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa, o médico entrou no quarto.

- Srta. Miller, você está sentindo alguma coisa? Está se sentindo tonta? Quantos dedos tenho aqui? - Perguntou examinando meus olhos e fazendo dois dedos com a mão.

- Não estou tonta, só com dor de cabeça e está fazendo dois dedos.

- Isso é ótimo, significa que a batida na cabeça não deixou sequelas. Saiu o resultado dos seus exames você não teve uma concussão e não teve traumatismo craniano. Você teve muita sorte, o rapaz me contou o que aconteceu e acho que deveria envolver a polícia, pois pode não ter a mesma sorte de novo. Vou preparar os papéis para sua liberação. - Disse saindo do quarto.

- Ele tem razão. - Louis falou preocupado. - Não sei o porquê esse cara está atrás de você querendo te matar, mas você deveria contar isso a polícia.

- Eu vi ele assassinando uma mulher e desde então esse homem decidiu me matar. O pior é que não faço a menor ideia de quem seja, ele pode ser qualquer um e a única característica que sei dele é seus olhos e... - Eu paro de falar ficando horrorizada.

Começo a me distanciar de Louis, o deixando confuso. Só agora eu percebi que ele tem os olhos do assassino, eu não faço ideia de quem seja e se for... mas como poderia ser ele se tinha me salvado? Eu começo a entrar em pânico, estou ficando paranoica, pois não sei mais em quem é seguro confiar.

- Você está bem? Você parece assustada. - Perguntou dando um passo na minha direção, me fazendo recuar. - O que aconteceu?

- Os olhos do assassino são verdes iguais aos seus.

- O quê? - Ele perguntou incrédulo compreendo meu raciocínio. - Então você está me acusando de assassino só porquê meus olhos são verdes também? Mas tem uma coisa eu lutei contra ele, eu te salvei. Como poderia ser eu?

- Você tem razão, me desculpa, é que estou muito cansada disso tudo.

- Está tudo bem. - Disse me olhando sério, dando a entender que nada está bem, eu o deixei chateado.

O clima ficou estranho na sala, um silêncio constrangedor no quarto permaneceu até o momento que fui liberada.

- Muito obrigada por me fazer companhia. - Digo quando já estávamos em frente ao hospital. - Você pode ir, eu vou pegar um táxi.

- Eu não vou te deixar sozinha, vou levar você para casa.

- Obrigada. - Digo aliviada, pois eu também não quero ficar sozinha.

Nós entramos no carro, ficamos em silêncio o restante do tempo, eu só falava o necessário para indicar o caminho até o apartamento. Quando chegamos ele estacionou em frente ao meu prédio.

- Eu sinto muito, eu não deveria ter pensado aquilo, você estava comigo quando fui atacada e quase morreu...- Fui impedida de continuar, pois seus braços me envolveram em um abraço apertado.

- Eu entendo, mas você pode confiar em mim.

- Obrigada. - Digo me afastando dele. - Eu vou entrar.

- Pode tirar o restante do dia de folga e me liga se precisar de qualquer coisa. - Disse me entregando um cartão com seu nome e número.

- Pode deixar. - Falo entrando no prédio, Louis só foi embora quando eu não podia ser mais vista.

Mas quando vou para a recepção fico irritada vendo Karina. O que essa quenga está fazendo aqui? Desde quando flagrei eles dois dormindo juntos que não a vejo.

Ela parece acabada, seus olhos estão inchados, como se não dormisse há dias ou que passou a noite inteira chorando.

- O que faz aqui? - Pergunto com raiva, enquanto me aproximo dela.

- Como pude deixar isso acontecer? - Falou começando a chorar de soluçar.

- Do que você está falando? - Eu pergunto confusa.

- Eu estou grávida do Dylan.

( Gostaram? Deixem votos e comentários isso me incentiva muito a não abandonar a história.)


Na hora erradaOnde histórias criam vida. Descubra agora