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ÁRTEMIS BATIA OS DEDOS de forma repetida no voltante

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ÁRTEMIS BATIA OS DEDOS de forma repetida no voltante. Já passava do meio dia, de acordo com o relógio em seu pulso esquerdo. A gasolina estava na reserva e as estradas estavam lotadas de carros virados e cadáveres. Tantos que até mesmo ela, que já era acostumada com sangue e feridas horríveis, devido a carreira agitada, teve que fechar os olhos uma ou duas vezes, enquanto vasculhava em busca de suprimentos ou sobreviventes.

No início dos ataques, sua equipe e ela especularam sobre o que aconteceria a seguir, como um joguinho para aliviar a tensão dos turnos longos, mas nenhum deles chegou perto da magnitude que havia se tornado tudo isso, nem as consequências que vieram para toda a humanidade.

A viagem de Columbus até Atlanta não era longa, mas o medo do que encontraria na fazenda a consumia e fazia com que os minutos se arrastassem e se parecessem com longas horas de espera. Eles estariam bem, ela se convenceu disso. Eles tinham que estarem bem.

[...]

Athena Choi, era uma garota de palavra, então quando ela havia dito ao senhor Hershel que ajudaria a cuidar do garoto que havia levado um tiro de Otis, três dias atrás, ela estava falando a verdade. Ela queria ser médica um dia, mas achava que agora não teria como. Afinal, o mundo havia acabado, talvez Patrícia a ensinasse, já que era enfermeira. Saindo de seus devaneios sobre um futuro destruído, a garota entrou no quarto do menino, o vendo deitado, completamente apagado. A mãe dele estava sentada na cadeira ao lado da cama. Ou pelo menos, ela achava que era a mãe do garoto. Por mais que o pai do menino e a mulher não usassem alianças combinado, igual seus pais usavam.

—— Oi. — a mulher diz, um sorriso mínimo em seus lábios, ela estava visivelmente exausta.

—— Olá, vim ver se precisam de algo.

—— Estamos bem querida. Eu sou a Lori.

–— Athena. — ela diz seu nome. A mulher era bonita e parecia mais nova que sua mãe.

Ela estava com saudades da mãe. A mais velha, seu pai e seu irmão Apolo, estavam desaparecidos a quase duas semanas. Athena não sabia o que havia acontecido direito, estava tudo bem, eles tinham abrigo e suprimentos, mas de repente, houve gritos desesperados, pedindo por ajuda, do lado de fora da casa, ela se lembrava de escutar Apolo gritar para que ela corresse para fora de casa e ela fez isso. Ela viu o pai com a arma nas mãos e sua mãe correr para a porta da frente. Ela correu para a porta da cozinha e acabou na extensão da floresta e depois na propriedade do vizinho, o senhor Hershel Greene. Seu pai e ele eram amigos. O mais velho a acolheu em sua casa. Ela tentou voltar e buscar pelos pais e pelo irmão. Maggie e Otis se ofereceram para irem com ela, mas eles só encontraram a casa vazia, sem sinais deles, ela chorou até cair no sono ao lado de Maggie.

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