Em um cenário onde as barreiras sociais são nítidas, dez jovens garotas de diferentes estratos sociais se veem unidas por um projeto científico escolar. Enquanto exploram experimentos inovadores, elas inadvertidamente descobrem uma fórmula para uma...
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Madelyn Ross
Saio da mesa não suportando mais a briga delas, e vou em direção ao banheiro.
Observo cada detalhe dessa escola, decorando quantas câmeras, entradas e saídas, salas, e corredores proibidos que tem nessa escola.
Entro no banheiro, fecho a porta, e logo adentro uma cabine a trancando.
Pego o celular que estava em minha cintura, e mando mensagem para alguns contatos que querem peças de carros, falando que irá demorar um pouco até que eu tenha as devidas peças, ou falsificações, porque porra, está difícil demais conseguir algo nessa droga de internato.
Escuto a porta se batendo, e escondo o celular rapidamente de volta de onde tirei. Dou descarga, e saio da cabine indo lavar as mãos, simulando que eu estava apenas usando o banheiro. Saio de lá, e começo a andar lentamente.
Observo a diretora saindo de sua sala, com algumas caixas em suas mãos, e logo penso em entrar lá para pegar a chave do galpão, afinal, se alguém notar que está destrancado irá desconfiar, né?
Devo fazer isso?
Não vou fazer isso.
Foda-se, eu vou fazer isso.
O guarda que estava na frente da sala, acompanha a mulher de cabelos castanhos para fora desse lugar. Aproveito a oportunidade, e entro no pequeno cômodo. Vejo cada chave com um nome, e procuro mais rápido do que deveria o nome "galpão", mas quando o acho, ele não está lá como todos os outros. Olho para todos os cantos da sala, e encontro um em cima da mesa da mulher que saiu da sala, e presumo ser essa a chave que eu estava procurando.
Vou até as gavetas na mesa, e procuro a que tem chaves sem dentes, para fazer a cópia. E como o esperado, a pego na terceira gaveta.
Saio de lá com o coração acelerado, por causa do medo de alguém me pegar aqui dentro. E confesso que gostei de senti-lo. Caminho segurando as chaves em minhas mãos no único bolso da minha blusa, e vou até o refeitório, indo na direção das meninas.
— Alguma de vocês sabe onde tem uma máquina para fazer cópias de chaves neste lugar? — Pergunto em meio a briga que ainda estava acontecendo.
— Tem na sala que está fechada há dois anos e meio, ninguém entra lá — Linda diz sem interesse.
— Onde fica? — A olho com atenção
— Eu te levo lá, se não você vai causar uma grande confusão do jeito que é — Ela se levanta — Vamos.
Fico quieta apenas seguindo seus passos. Olho para trás, e vejo as meninas com olhares curiosos sobre mim, mas me viro para Linda novamente, que já estava a alguns passos distante de mim, batendo seus saltos irritantes no chão.
