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Maxine Mayfield

Eu estava terminando o almoço, acho que nunca comi tão rápido na vida, eu estava ansiosa para ir logo a clínica psiquiátrica, já Nancy estava exatamente o oposto de mim, ela comia tão devagar que parecia que quem havia feito a comida era Mike.

- Vai com calma garota - falou will - A comida não vai fugir do prato não

- Mass minha mãe é bem capaz de fugir - digo com a boca cheia

- Então... - começou Nancy - Eu perdi a fome - disse ela se levantando da mesa

- A Erica vai vir aqui hoje - disse Holly - Eu chamei ela para passar a tarde comigo

- Que bom, como se já não tivesse muitos menores de idade aqui - disse Mike

- Quem vê pensa que você é o próprio homem né Mike - disse Will se levantando da cadeira

- Terminei! - grito me levantando da mesa

[...]

O carro seguia em direção a clínica psiquiátrica Skornor Chilm, eu sentia borboletas voando dentro do meu estômago, a cada segundo estávamos mais perto do local, e minha ansiedade aumentava, eu não queria criar expectativas sobre isso, talvez ela nem seja liberada hoje mesmo.

- Como está o coração? - Jane perguntou

Batendo né?

- Ansioso - digo e logo em seguida desço o vidro do carro

- Depois que tudo acabar eu vou estar lá por você - ela segurou minha mão

- Valeu, eu espero que ela realmente saía hoje

- Se ela estiver melhor sim, Max - ela se aproximou do meu rosto - Ainda tem vontade de morar com a sua mãe? - essa pergunta me surpreendeu muito

- Não no momento - respondo com sinceridade - Bom, ela é minha mãe, mas eu devo levar tudo o que ela me fez em consideração, e talvez ela precise de um tempo sozinha para se adaptar novamente - Jane sorriu

- É, ela precisa se adaptar - disse ela

Demorou por volta de mais vinte minutos para chegarmos até a clínica, assim que entramos vimos o mesmo médico que atendeu minha mãe no dia em que eu vim visitá-la, o doutor Owens.

- Fico feliz que vieram - disse o homem apertando a mão de Nancy - E essa é? - perguntou se referindo a Jane

- Irmã do namorado do meu irmão, ela são melhores amigas - disse tentando simplificar ao máximo

- Sim, claro - disse ele - Seu nome é?

- Janete Hopper - disse Jane

- Ótimo Janete, bom, eu vou pedir para que me acompanhem - disse o doutor

Nós o seguimos até o elevador que subiu até o terceiro andar, as portas se abriram e então nós fomos guiadas até um quarto que era bem parecido com o de um hospital ao velo pela pequena janela da porta.

Eu respirei fundo.

- Podemos entrar? - pergunto

- Claro, a Suzan está cem por cento bem - bati na porta e esperei ansiosamente para que ela fosse aberta, até que minha mãe abriu

𝗠𝘆 𝗣𝗿𝗶𝗻𝗰𝗲𝘀𝘀 | 𝗘𝗹𝗺𝗮𝘅Onde histórias criam vida. Descubra agora