-- Então, você não quer carona? -- Ele perguntou ao me ver arrumando minhas coisas para ir embora.
-- não precisa, eu já te dei trabalho demais.
Enquanto estava de costas, Kazutora segurou em minha cintura, subindo a camiseta até tocar em minha barriga.
-- uma despedida? -- Ele sussurrou ao meu ouvido e aquilo me arrepiou -- apenas se você quiser, Cinderela.
Seu cheiro impregnou sobre meu corpo, Kazutora beijava meu pescoço lentamente, buscando apenas por uma confirmação.
-- Você sabe fazer seu trabalho direito? -- virei meu corpo de frente para ele -- ou é apenas um rostinho bonito.
Ele sorriu com os olhos, e aproximou seus lábios dos meus, sem pensar em meus atos, fiz o mesmo gesto que ele, colocando minha mão por dentro de sua camisa, e na mesma hora seu abdômen se contraiu, e a ponta dos meus dedos tocaram na rigidez de uma barriga totalmente definida, enquanto ele mantinha a atenção em meus olhos, até mesmo sua respiração se tornou mais pesada ao sentir meu toque descendo ate a borda da calça, inclinando o cinto para baixo.
Acho que nem ele resistiu, pois o encaixe da nossas bocas foi imediato assim como as mãos ao redor da minha cintura, me fazendo apoiar as mãos em seu ant braço com as pontas dos dedos em seus cotovelos (...) meu corpo inclinou para trás, mas Kazutora o segurava com o braço ao redor da minha cintura, nossas línguas deslizaram uma sobre a outra, enquanto o movimento lento das nossas cabeças em direções opostas era o que dava sabor ao beijo.
Se todas as pessoas beijasse como ele,eu não me importaria de ficar horas o beijando.
Puxei seus belos para trás,ao sentir eles enroscando em minhas unhas, e na busca pelo ar, separei nossas bocas tombando a cabeça para o lado,observando a grande janela de vidro fumê, me dando a visão do monte fuji ao horizonte.
Senti sua respiração entrecortada em meu pescoço, mas não durou muito quando seus lábios abocanharam aquela região, e eu estremeci soltando um gemido.
Como eu conseguia me satisfazer com meu ex? Se apenas com a boca, kazutora estava me deixando louca.
Nossas roupas aos poucos foram ao chão, e ao colar nossos corpos, houve um choque por todo o meu sistema nervoso, e senti seus lábios novamente sobre os meus.
Ele foi dando passos para frente e eu para trás, até meu corpo tombar sobre a cama, e Kazutora ficar por cima de mim, abrindo espaço entre minhas pernas, mantendo o foco em meus olhos.
A ponta de seus dedos foram deslizando pelo meio dos meus seios até o umbigo.
-- eu conheço essa cueca -- ele sorriu roucamente, antes de voltar a me olhar
-- sério? Eu nem notei -- brinquei com ele.
O clima estava bem harmonioso sobre nós, nem parece que ontem éramos dois desconhecidos.
Comecei a Sentir uma pressão em minhas pernas, e levantei meu quadril, observando Kazutora tombar a cabeça para o lado e suspirar ao retirar a peça íntima e deixa-la de lado, observando e adorando o meu corpo como seu banquete.
-- você é perfeita Nataly -- ele sorriu
Kazutora ergueu uma das minhas pernas até seu ombro, e alisou a extensão da coxa com a mão, ao beijar o meu calcanhar e sem que eu percebesse ele colocou o dedo sobre minha intimidade começando a alisar o comprimento, dando atrito ao meu corpo e me fazendo gemer de prazer ao fechar os olhos.
Ele de fato parecia um felino, suas pupilas dilatadas ao som dos gemidos, conforme minha intimidade ia ficar molhada sobre seus dedos longos.
Observei ele pegar uma camisinha na mala de viagem, e a colocou em sua ereção mediana, mas a grossura compensava totalmente o tamanho que facilmente batia a marca de dezenove centímetros para vinte.
Kazutora se encaixou sobre minhas pernas novamente e me penetrou.
O prazer foi instantâneo ao ponto de eu não conter nenhum som e nenhuma expressão, nem mesmo as lágrimas que se formaram no canto dos meus olhos, ao se banquetear com o prazer
--- Nataly
-- kazutora
Nossas mãos se uniram, e dava para ver em seus olhos que aquilo também estava sendo diferente para ele, pois Kazutora estava mostrando expressões extremamente satisfatórias de uma foda bem dada.
Ele colocou a testa contra a minha, estocando cada vez mais forte até me virar de quadro para ele, e bater na bunda com força.
Se esperava uma bronca recebeu um gemido manhoso de prazer.
Ele alisou as minhas costas, começando a meter com mais força e com mais liberdade, assim como os sussurros contra os lençóis, abafando minha voz ao Som do impacto do nossos corpos.
Vinte minutos se passaram, como nossos orgamos vieram ao mesmo tempo, e o corpo relaxou instantaneamente.
Na minha cabeça era apenas uma transa e nunca mais nos veríamos, mas assim que ele deitou ao meu lado na cama, Kazutora me puxou para seu peito e acariciou meu rosto.
-- você está bem? Eu te machuquei? -- a rouquidão aveludada de sua voz, e a respiração em desordem me fez sorrir e colocar a mão em seu pescoço, refazendo os traços da tatuagem com a ponta da unha.
-- Eu amei, você foi incrível...não sinto minhas pernas-- Sorrimos um para o outro.
Mas esse sorriso se desfez ao perceber que agora era realmente uma despedida.
Kazutora suspirou retomando a ordem de sua respiração, e beijou minha testa apertando meu corpo contra o seu, enquanto olhávamos um para o outro em silêncio.
Ele afastou-se um pouco e tirou um dos brincos que usava me fazendo franzir a sobrancelha, quando ele retirou um dos meus e colocou o dele. O barulinho que o brinco emitiu me fez olhar para ele novamente, mas Kazutora estava sério.
-- não é um sapatinho de cristal, mas eu vou voltar para pegar de volta-- ele murmurou ao deslizar os dedos até meu queixo e em seguida beijar meus lábios.
Um beijo de despedida.