Capítulo 08.

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☆Capítulo não revisado☆

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NARUTO UZUMAKI 

Oito meses depois...

São longos meses de dor, sofrimento, angústia, tristeza. Esses sentimentos a cada dia que passa sem notícias da minha Hinata me dilaceram, é horrível acordar de manhã e não ver ela ao meu lado, sentir seu cheiro, receber seus beijos, sinto saudades de cada momento em que vivemos juntos, sinto saudades dela!

 E o que me dói mais é saber que não pude nem me despedir uma última vez…queria poder acreditar que ela está viva, mas perdi as esperanças, se a minha noiva estivesse viva e salva ela teria voltado para mim, pro nosso filho, para nossa família, eu sei que teria. 

Nos últimos meses tenho tentado tanto me manter firme e não fraquejar, pois ainda tenho uma pessoinha de meio metro que precisa de mim, mas se não fosse por ele, teria desistido dessa vida a muito tempo. 

Sem Hinata nada mais faz sentido...

— Papai! — escuto a voz daquele serzinho que ainda me motiva a persistir, ecoar pelo quarto. 

Limpo uma fina lágrima que insiste em cair, e desligo rapidamente a tela do celular onde segundos atrás eu via a foto  da minha linda, eterna noiva.

— O que foi filhão?— indago, ajudando-o a subir na cama. 

— Vovó dizi qui papai vai levar Bolt na icolinha — fala, mesmo que algumas palavras saem erradas, e o que é normal já que ele só tem dois anos, eu consigo entendê-lo.

 — Sim, o papai vai…mas ainda está cedo, é só a tarde o seu horário.— explico. 

— Ebaaa papai!— se anima pulando na cama, ultimamente não saio para lugar nenhum e é raros as vezes em que o levo para creche — Dexa jogáh joguinhu nu celuláh do papai — para de pular ofegante, aponta para o celular ao meu lado, e vai pegando o mesmo, e no instante em que ele liga a tela seus olhos lacrimejam, maldita hora em que não coloquei a senha — Mamãe do Bolt…— choraminga, e me parte o coração vê-lo assim. 

Desde do sumiço de Hinata, Boruto vivia chamando-a, chorava, e era uma guerra para fazê-lo dormir sem o tetê, nos primeiros meses foi difícil explicar para ele que a mãe não voltaria, alguns pensam que só pelo fato dele ser criança, ele não vá da falta, mas é pior ainda, Boruto sofreu e ainda sofre com a ausência dela, assim como eu e restante da família.

— Dá o celular do papai aqui filho— tento pegar, mas ele nega e chora baixinho. 

— Bolt quéh a mamãe…e o tetê —  diz choroso, e vem para o meu colo esfregando os olhos. — Tázi a mamãe di votáh, papai — pediu inocente, chorando muito, e se eu pudesse traria mesmo. O abraço forte em meus braços, neste momento não consigo conter as lágrimas e nem me fingi de forte, pois não sou— Ôh tetê...Bolt plecisa…mamãe…

— Por favor, meu filho não chora…— digo, estou perdido e não sei como explicar toda essa situação para uma criança de dois anos. 

A única coisa que consigo fazer no momento é chorar junto com ele, sei que estou sendo um pai inútil, mas realmente não faço ideia do que fazer nesse momento.

— Bolt quéh a mamãe...

Minha mãe adentra o quarto e nos encara com pesar, sei o quanto ela sofre tanto quanto eu.

— Oi meus amores! — ela se aproxima. 

— Oi mãe…

— Ver vocês dois assim está de partir meu coração, entendo como sentem falta dela. — seus olhos lacrimejam.

Fiquei Com A Gêmea Errada-NARUHINAOnde histórias criam vida. Descubra agora