Fiquei Com A Gêmea Errada-NARUHINA

Capítulo 09.

☆Capítulo não revisado☆

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NARUTO UZUMAKI

Brincava com o meu filho no chão da sala, precisava de uma distração como ele não ia pra escolinha há dois dias ele está muito manhoso, só quer ficar comigo, não está se alimentando direito, fico devastado com isso.

— Ezi é papai — me entrega o boneco do Capitão América. — Ezi vai sêh o Bolt — pega o boneco do Thanos, ele ama esse personagem — Bolt vái sêh o vilaum ih papai vái sêh o helói — explica. 

— Porque papai tem que ser o herói? — pergunto. 

— Pu quêh papai é o helói do Bolt — responde fofo, me permito sorrir bobo, meu filho consegue arrancar de mim os meus sorrisos mais sinceros assim como a mãe dele fazia. Fiquei um bom tempo brincando com ele, até a campainha tocar já que ninguém foi atender, decido ir eu mesmo. 

— Papai vai atender a porta, fica aqui quietinho tá bom —  aviso, ele afirma distraído com uns dos seus bonecos. 

Sigo até a porta…. abro, e no mesmo segundo que o faço.

— Oi meu Princeso...— congelei no lugar assim que escuto a voz dela, o timbre suave, o sorriso que me tira o eixo, não podia acreditar era ela, a minha Hinata. 

— Amor é v-você...?— questiono com a voz baixa, sentindo os olhos lacrimejarem, ela pula em meus braços me abraçando, abraço-a de volta sentindo o seu cheiro. 

— Claro que sou eu, meu amor — responde sorrindo em meio às lágrimas enquanto me abraça forte — Eu voltei pra você, pro nosso filho, pra nossa família! — Me encara, e me beija meus lábios, só Deus sabe o quanto senti falta disso. 

A beijo com fervor, desejo, saudade, foram tantos meses longe desse lábios que não me contenho, beijo-a com todo o meu amor, minha mulher retribui da mesma forma, tão intensa quanto eu, parece um sonho ter a sua língua enrolada na minha outra vez. A felicidade que invade o meu ser é surreal. 

— Papai pu quêh tá demolando? — a vozinha infantil, faz com que Hinata se afaste de mim no mesmo instante e adentre para dentro da casa, fecho a porta. Logo ela aparece no campo de visão do nosso pequeno —Mamãe!— ele exclama correndo na direção dela, Hina se abaixa o pegando no colo e se levanta o abraçando apertado. 

— Bebê da mamãe! — fala chorosa— Como eu senti falta do meu neném. 

— Mamãe votôh pu Bolt — ele fala, abraçando ela, suas voz está embargada — Bolt tavo cum  sádadi di mamãe…du tetê…

— A mamãe voltou meu amor, não precisa chorar — afaga os cabelos loiros do nosso filho — Nunca mais vou sair de perto do meu bebê…você está enorme é um homenzinho.

— Bolt ama mamãe…— olhou para ela, observo a cena com um sorriso nos lábios estou tão feliz que nem ouso atrapalhar esse momento. 

— A mamãe também te ama, meu filho. 

— Naum dexáh o Bolt núca maizi mamãe — pediu fazendo biquinho, preste a chorar. — Naum somi maizi pu favôh — pediu, abraçando ela bem forte pelo pescoço, repousando a cabeça em seu ombro.

— Nunca, nunca mais  a mamãe vai sumir. — Afirmar, a minha linda e olha em minha direção, e me chama para perto, me aproximo deles dois abraço-os. Não estou acreditando que tenho minha família de volta. 

— Amo vocês dois, pensei que nunca mais iria viver isso de novo — digo.

[...]

Kushina e Minato descem as escadas da mansão, e assim que chegam à sala de estar se depararam com Hinata, ambos parecem ter visto um fantasma.