35 - Dia agradável

868 56 0
                                    


Quando Gaspar chegou na casa de Emily, encontrou Gabriela eufórica. Já estava com a mochila nas costas e falava sem parar sobre nadar com ele.

— Alguém está mesmo muito empolgada... — Emily falou olhando a filha, que ainda tagarelava. Gaspar riu e entrou. Assim, Gabriela viu que ele já tinha chegado, estava tão empolgada que nem notou quando Emily se levantou para abrir a porta.

— Papai! — Correu até ele e pulou no seu colo.

— Oi, minha princesa! Está pronta?

— Prontíssima!

— Desde às sete da manhã — Emily falou.

Gaspar a olhou surpreso e Gabriela soltou uma risada animada.

— Isso tudo é vontade de dar um mergulho? — Gaspar perguntou.

— É vontade de ficar com você, papai.

Gaspar sorriu, emocionado com a fala da menina e a abraçou forte.

— Vamos então?

— Sim! — falou com empolgação.

— Mas tarde eu a trago de volta — falou com Emily.

— Tudo bem.

Os dois saíram e Emily respirou profundamente. Tinha que ser forte pela filha. Precisava encontrar um jeito de não se abalar tanto com a presença de Gaspar a

partir de agora.

Gabriela estava tão feliz de estar com o pai, que não se importava se iam na piscina ou em qualquer lugar que ele a levasse. O que importava mesmo, era ter o pai ao seu lado para sempre.

— Estamos chegando, papai? — perguntou olhando ao redor.

— Sim, meu amor.

Gaspar continuou dirigindo até o clube e quando ele entrou com o carro, Gabriela observou tudo com um grande sorriso. O local era enorme, tinha uma parte gramada, onde ela conseguia ver alguns brinquedos espalhados, duas piscinas grandes e uma pequena, que era das crianças, um salão enorme mais para frente, fechado com janelas de vidros, quadras para jogar futebol, vôlei e tênis. E o estacionamento também era enorme. Gaspar sorriu ao olhar Gabriela no banco de trás e vê-la com a boca aberta olhando pelo vidro do carro.

— Gostou?

— É tão grande, papai!

— Sim. E temos bastante coisas para fazer aqui hoje.

— Vamos logo então!

Os dois seguiram para a área da piscina. Gabriela olhava tudo com interesse, era tudo novo para ela. Gaspar notou as pessoas olhando os dois caminhando de mãos dadas, alguns eram seus colegas e olhavam Gabriela de um jeito intrigado. Era notável a semelhança e muita gente ainda não sabia da história dele ter encontrado a filha.

Chegaram na área da piscina e Gaspar colocou a mochila em cima da mesa com guarda sol que tinha perto.

— Que piscina grande, papai!

— Sim, é bem grande.

— É fundo?

— Pra você sim, mas vamos entrar juntos.

Gabriela sorriu largamente e se aproximou quando ele chamou para tirar a roupa. Ela já estava com o biquíni por baixo.

— Vamos passar o protetor solar.

— Ah... precisa mesmo?

— Claro que precisa. O sol pode machucar sua pele.

Gabriela fez careta. Sempre odiou passar aquela coisa melada na pele, mas sua mãe sempre passava e agora o pai também queria passar.

Cadê meu papai? A filha perdida do bilionário Onde histórias criam vida. Descubra agora