Em um mundo onde a magia é uma força poderosa, o renomado rei de Arles, Valentin Guillat descobre que carrega consigo uma instabilidade mágica ameaçadora para sua vida. Diante desse perigo, ele se lança em uma jornada a um templo onde vive um grande...
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Valentin estava olhando para Xavier, ambos estavam no centro do rio. O ômega estava observando o ruivo que estava tentando pegar um peixe. Xavier estava todo molhado, e eles estavam parados em silencio, esperando os peixes se agruparem perto deles novamente. Eles estavam posicionados bem próximos um do outro, prontos para pegar os peixes que se aproximavam. Quando os peixes já estavam bem próximos, Valentin tentou pegar um, mas acabou tropeçando e caindo em cima de Xavier, causando uma grande bagunça. Xavier caiu sentado, apoiado em seus braços, enquanto Valentin estava caído de quatro. Por sorte, eles caíram em uma parte mais rasa que só havia algumas pedras.
— Me desculpe! —Valentin tratou imediatamente de se levantar, morrendo de vergonha por ter caído em cima de Xavier. —Você se machucou? —O moreno estendeu sua mão, ajudando o outro se levantar.
—Eu estou bem, majestade. —Xavier pegou na mão de Valentin e se levantou. —Só machuquei minha mão, mas não é nada grave. —O ruivo mostrou a palma da mão, onde havia um corte que estava sangrando.
—Ai meu Deus! Me desculpe mesmo, foi tudo minha culpa. —Valentin pegou a mão ferida e a olhou com preocupação. —Vamos. Irei cuidar disso antes que fique pior.
—Ei, não se preocupe. —Xavier olhou para Valentin, e os olhos verdes se encontraram com os olhos azuis. Os dois esqueceram por uns instantes tudo ao seu redor, concentrando-se apenas no olhar um do outro. Valentin voltou à realidade primeiro e desviou o olhar, percebendo que ainda estava segurando a mão do alfa, fazendo questão de soltar.
—Bom, vamos voltar? —Valentin estava envergonhado, e Xavier percebeu isso.
—Não. Ainda precisamos pegar peixes.
—Pegar peixes? —Valentin o olhou, desacreditado. —Você está machucado.
—É pequeno, e não foi profundo. Eu estou bem, sério.
—Não foi profundo, mas se não enfaixar pode infecionar. —Valentin começou a caminhar para sair do rio.
—Espere! —Ele escutou Xavier dizer, parou e o olhou. —O que foi?
—Podemos pegar peixes ainda. —Xavier olhou para o rio, concentrou um pouco de magia na palma de sua mão e lançou-a na água, cortando a água, criando ondas que se espalharam por todos os lados. Logo, uma pequena quantidade de peixes começou a boiar na água. Não satisfeito, Xavier usou mais um pouco de magia e agrupou os peixes, os fazendo boiar até a margem do rio.
—Se podia fazer isso esse tempo todo, por que não fez? —Valentin cruzou os braços.
—Eu queria um pouco de diversão. —Xavier sorriu.
Valentin e Xavier retornaram ao local escolhido para acampar. Sentaram-se lado a lado em um tronco de madeira próximo a fogueira, e Valentin começou a tratar com delicadeza o ferimento de Xavier. Graças aos deuses, a ferida não era excessivamente profunda.
