Capítulo 14

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Emma estava se segurando para não roer nenhuma das unhas que tinha pintado. Seus pais estavam chegando para sua formatura. Seu coração estava batendo acelerado e quase, por muito pouco, não pensou que fosse ter um treco. Olhou mais uma vez para a mensagem de Regina dizendo que se arranhasse o carro dela Swan ia ter greve de sexo por uns 3 meses. Sorriu mais uma vez e apertou as chaves do automóvel entre os dedos.

A morena ofereceu o carro para a sua quase-semi-lá namorada, ainda achava cedo demais oferecer uma carona quando ainda nem tinham nomeado a relação. Sabia que o carro era espaçoso para comportar o que precisassem e, mesmo quase tendo um colapso nervoso ao deixar seu carro na mão de outra pessoa, sabia o quanto era importante para Emma.

-Patinha! -seu pai chamou de longe e Swan correu para abraçá-lo, pulando em seu colo e jogando todo peso de seu corpo em David. Mary vinha logo atrás sorrindo para a filha e segurando Neal no colo. David soltou a filha no chão, deu um beijo na bochecha dela e a puxou de lado num abraço esperando a esposa os alcançar.

-Ô meu amor, vem cá! -Emma esticou os braços tirando Neal do colo da mãe o enchendo de beijos, fazendo o mais novo soltar pequenas risadas e depois de um tempo começar a resmungar irritado com o grude. -Você está gigante! -apertou e sentiu o menino balançar a cabeça em negativo.

-Ele anda falando "não" para tudo. -Mary disse e puxou o menino do colo da filha, entregando a David. -Dá um abraço aqui, patinha. Estou morrendo de saudade! -Mary disse segurando as lágrimas que queriam escapar de todo jeito.

Emma puxou a mãe a apertando forte entre os braços e sentindo seus próprios olhos marejarem. Puxou o pai e o irmão para um abraço em família e sentiu o coração mais quente e em paz. Sua vida estava começando a tomar novos rumos e se sentia, olhando para tudo e para sua nova versão, uma pessoa muito feliz e melhor. Tinha seus pais para comemorar essa nova fase da vida, agora formada. Tinha Regina, seu novo amor. Tinha seus amigos como uma segunda família e, claro, Ruby Luccas que nunca a abandonou. Nem mesmo quando estava sendo a pessoa mais insuportável do mundo falando da "Regina a Grande Gostosa que vai no café todos os dias".

-Vem, vou levar vocês lá para casa. Ruby disse que vai dormir na casa da Zelena para termos mais espaço no apê, mas que faz questão de estar lá em casa para receber vocês. -Emma disse, enquanto puxava as malas junto do pai.

-Vamos de táxi? Não vai ficar caro, querida? -Mary questionou já apreensiva.

-Não, vamos de carro. É aquele ali! -apontou para o modelo preto e o pai da mulher de um assobio chamando atenção da loira.

-Uau, querida. Onde arrumou essa máquina? -David olhou os assentos de couro com a boca aberta -Amor, essa menina está vendendo drogas! -David cruzou os braços e Mary riu.

-Pelo amor! -Emma riu, enquanto abria o porta-malas e ajeitava as coisas para os pais se acomodarem nos bancos da frente. -Regina me disse para pegar o carro dela emprestado...

-Hum. -Mary ergueu uma sobrancelha para o marido e ouviram os grunhidos que vez ou outra Neal soltava. -Ela tá bem...prestativa, né?

-Limpa aqui, mãe. -Emma apontou para o canto da boca e Mary Margaret imediatamente levou as mãos ao canto dos lábios. -Tá escorrendo um veneninho! - ouviu uma gargalhada do seu pai e Neal o acompanhava sem entender absolutamente nada.

-Menina, eu vou te dar uns tapas! -Mary balançava a cabeça de um lado para o outro. -Onde já se viu falar esse tipo de coisa para sua mãe? David, faça algo!

-Essa Regina parece agradável. -o homem piscou para a filha.

-Não, assim não! -a mulher apontou para ele com o indicador e o viu sorrir, negando com a cabeça. Emma riu junto e ajudou a mão com o restante das malas.

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