🌾🌾TEMPOS DE ESPERANÇA🌾🌾

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...Tempo Atual...

Pilar olhava sem acreditar naquela história do pai, se Alfonso foi capaz de fazer aquilo ela faria o impossível pra colocar pra fora o contador.

— Há seis meses atrás deixou de pagar a hipoteca pra viajar e convencer um completo desconhecido para trabalhar nas nossas terras papai? - tentou não aumentar a voz.

— Sei que sofreu com o roubo do Padilha e o que ele fez com o patrimônio da sua mãe, mas entenda que Miguel é diferente dele totalmente.

Alfonso não sabia que o ladrão disfarçado de contador tinha quebrado não só as contas do haras, mas também o coração de Cristina e por isso a filha não confiava em nenhum homem que aparecia em seu caminho.

— Seu Alfonso, aquele desgraçado do Ernesto roubou muito mais que dinheiro dessa casa - levantou e foi pegar o chapéu.

— Pilar é diferente, confia em mim pelo menos uma vez - levantou e foi até ela segurando seus braços.

— Quando ele aparecer aqui vou mandá-lo correr me entendeu? - apontou para ele um pouco desapontada, o pai era tudo pra ela, mas essa decisão tinha abalado a relação que já não estava boa.

— Faça o que quiser, ele vai ficar meu amor, e trate ele bem, nada de briga ou confusão - beijou a testa da filha da saiu da cozinha.

Pilar ficou encarando o chão e lembrou de um passado não muito distante e que ainda lhe doía profundamente, não devia ter confiado seu coração aquele pilantra, no fim de tudo teve ele de volta em pedaços.

[...]

Mas se as coisas não estavam fáceis no haras Topázio para Alfonso, na casa de Miguel estava impossível, Eugenia não aceitou se mudar e ainda por cima estava trancada no quarto fazendo birra.

— Filha? - bateu na porta ainda paciente.

Ela permaneceu em silêncio e deixou o pai bater algumas vezes, até que pegou uma folha da sua agenda e escreveu algo nela, passou o pedaço de papel por debaixo da porta e esperou sua resposta com impaciência.

— Recado pra mim, senhorita Eugenia? - pegou o papel e leu sem acreditar.

Ter a filha daquele jeito era uma tormenta sem fim, aquilo tinha que acabar.

— Se quer desse jeito, e você não sair agora mesmo vou entrar aí e fazer uma mala com suas piores roupas e vamos embora sem levar nada do seu quarto, entendeu? - falou ameaçador.

Ela parou e pensou que o pai era pacifista, mas não levou desaforo pra casa e levantou abrindo a porta e mostrando que já estava tudo arrumado.

— É assim que eu gosto minha Geni! - foi até ela, beijou seus cabelos e a abraçou com força.

— É assim que eu gosto minha Geni! - foi até ela, beijou seus cabelos e a abraçou com força

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