08 - Little Cayman

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Jimin acordou tarde naquele dia, ele tinha rolado na cama e dado gritinhos abafados pelo travesseiro sem conseguir se desvencilhar da eletricidade que corria por seu corpo depois de ter beijado Yoongi e, quando conseguiu dormir, sonhou com o rapper também. Era quase meio-dia, o bailarino permanecia deitado preguiçosamente na grande cama quando ouviu uma batida hesitante na porta. Ele ainda não estava pronto para levantar, então apenas se acomodou mais entre os travesseiros e mandou que entrassem.

A primeira coisa que ele viu foram mãos grandes com dedos esguios abrindo espaço ao empurrar a porta de entrada de seu quarto, Jimin vinha sonhando com aquelas mãos passeando por seu corpo há dias. Em seguida, Yoongi apareceu, passando pela porta e a fechando.

- Bom dia, bela adormecida! - Seu sorriso era tão grande que mostrava suas gengivas rosadas.

- Ahhhh! - Jimin espreguiçou-se, esticando seus braços acima do corpo e, em seguida, direcionando-os a Yoongi, num convite silencioso para que o outro se aproximasse. E assim o músico o fez, caminhando preguiçosamente até Jimin, ficando de pé ao lado de sua cama, mas logo foi puxado pela frente da sua camisa, caindo por cima do dançarino que o agarrou pelo pescoço e respondeu preguiçosamente. - Bom dia, hyung!

Yoongi sorriu mais uma vez, seu rosto escondido na curva do pescoço do loiro. Aproveitando a posição em que estava, começou a deixar beijos e mordidas em seu pescoço, sua mão direita afundada nas mechas loiras, enquanto a esquerda agarrava sua cintura. Ele sentiu o tremor do gemido gutural que Jimin soltou ao inclinar sua cabeça, dando mais espaço para a boca de Yoongi trabalhar. A boca do produtor trilhou, provocativamente lenta, um caminho de beijos e mordidas desde a clavícula, ao pescoço, subindo até o lóbulo da orelha, indo para a testa, o olho, a ponta do nariz e pairou há poucos milímetros de distância dos lábios carnudos. Suas respirações se misturavam, enquanto os olhares se encaravam. Jimin então o puxou mais uma vez, acabando com a distância entre suas bocas.

Jimin enroscou suas pernas ao redor da cintura de Yoongi, o beijo cada vez mais sedento e profundo, suas unhas arranhavam as costas dele por debaixo da camisa, da qual ele logo se livrou, jogando em um canto qualquer do quarto. Seus membros roçavam-se separados pela seda fina do short do pijama de Jimin e pelo tactel do de Yoongi. Aproveitando os segundos separados para retomar o fôlego, o bailarino abriu os botões da camisa de seu pijama, arrancando-a do corpo e dando a ela um destino parecido ao da outra camisa, o amarelo vibrante da seda contrastando com o azul escuro do algodão.

Até que, alguns minutos e muitos beijos e mordidas mais tarde, os dois são surpreendidos pela porta do quarto de Jimin sendo escancarada e a voz de Jihyun o chamando e em seguida soltando um grito surpreso ao olhar na direção da cama do irmão. Os dois congelaram no meio do beijo e seus rostos viraram simultaneamente na direção do grito.

- Desculpa, Minnie! Desculpa, hyung! - Jihyun virou-se de costas e cobriu os olhos com uma das mãos.

- Você não sabe bater na porta? - Jimin perguntou irritado. Yoongi voltou a esconder seu rosto na curva do pescoço do outro, frustrado.

- Eu bati! Mas você não respondeu. E-eu achei que estivesse dormindo.

- Tá! Tá! O que você quer?

- Omma mandou te chamar para o almoço, ela quer que todos almocemos juntos. Na verdade, Yoongi-hyung - Jihyun falou ainda nervoso - a senhora Min também está atrás de você, pelo mesmo motivo.

- A gente já vai. - Jimin respondeu a contragosto - Agora sai daqui.

Sem precisar ser mandado embora uma segunda vez, o garoto apressou-se em sair do cômodo, trancando a porta atrás de si.

- A gente pode simplesmente não ir. - Jimin falou esperançoso. - Uma hora elas cansam de esperar e começam o almoço sem a gente.

- E arriscar que elas venham pessoalmente atrás de nós? Vai ser muito interessante a conversa: Desculpa senhora Park, nós faltamos o almoço porquê eu estava ocupado comendo o seu filho. - Jimin estapeou o braço de Yoongi de brincadeira ao ouvir aquilo.

Christmas on the beachOnde histórias criam vida. Descubra agora