Chamando... reforços?

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Kim Jungwoo era uma pessoa imprevisível.

Provavelmente era tão carismático e engraçado justamente por isso – Renjun pensou, enquanto entrava no prédio junto com Jeno.

Jeno, pelo contrário, era total e completamente previsível. E, em geral, era com esse tipo de pessoa que Renjun gostava de estar perto – vide o resto de seus amigos. Talvez Johnny fosse meio que uma incógnita, mas em geral sabia o que faria Chenle rir até estourar seus tímpanos, o que deixaria Jisung envergonhado e o que conseguiria tirar a paciência de Doyoung. Ele não ia focar em como sempre sabia o que faria Jeno querer beijá-lo, porque ele meio que não sabia de mais nada no momento.

O último beijo que tiveram foi recente e muito, muito significativo. Contudo, contrariando toda a previsibilidade do resto de todo o relacionamento dos dois, Renjun ainda não sabia ao certo como se comportar perto do amor-não-namorado-mas-agora-namorado(?).

Tinham passado para uma fase muito melhor, isso era 127% certo. Voltaram a sorrir, voltaram a conversar, e voltaram com os pequenos toques do dia a dia (Deus, Renjun não sabia que sentia tanta falta de um afago na cabeça, mesmo que antes vivesse falando que eram tapinhas que bagunçavam seu cabelo).

Na segunda-feira, quando foram trabalhar, finalmente ficaram a sós durante a viagem de carro. Jaemin ficou com Haechan novamente, na casa de Mark – os híbridos preferiam a companhia à ficar sozinhos, e aparentemente amavam a Dona Maria. E, por sorte, Mark estava atrasado e disse que eles podiam ir na frente (no caso ele gritou do chuveiro, depois de já ter gritado uma vez quando Haechan abriu a porta no meio do seu banho). Ótimo. Renjun estava precisando de um tempo sozinho com Jeno.

Não que não gostasse da companhia de Jaemin, longe disso. Inclusive, percebeu que sentiu falta do híbrido em menos de dois minutos. Mesmo quando estava quieto (porque ele parecia só variar entre dois modos: agitação total ou sem bateria), ele ainda trazia mais algeria para o recinto.

Ainda assim, foi bom o tempo que passaram juntos. A conversa tinha sido tranquila, tagarelando sobre as tarefas que teriam no dia. Na volta, a mesma paz, com Renjun desabafando sobre um caso revoltante que ia fazê-lo ir até uma casa de repouso por causa de filhos de picuinha brigando pelo testamento de um pai que ainda estava vivo. Jeno tinha o acalmado, e até colocado uma mão em sua coxa e acariciando ali (Renjun não sabia se reclamar mais ia fazê-lo receber mais carinho, mas funcionou, e ele fez bico e tudo). (Ele negaria se Jeno contasse para alguém).

A mesma tranquilidade não estava acontecendo naquele dia. Na segunda-feira, Johnny e Doyoung estavam responsáveis por conseguir o apoio de Jaehyun em deixá-los usar uma das salas para receber a NEO.

Agora, Jeno e Renjun tinham ficado encarregados de fazer Jungwoo aceitar adicionar receber aquelas pessoas e escoltá-las até a sala.

Parecia simples, mas veja bem, apesar de o recepcionista conversar bastante com eles e terem intimidade suficiente para almoçarem juntos quando acontecia de os horários baterem e estarem no restaurante do prédio ao mesmo, isso não significava que podiam confiar completamente em Jungwoo.

Hello! ... Kitty?Onde histórias criam vida. Descubra agora