Escondendo... relações?

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A família Lee estava acostumada a ter a casa cheia.

No caso, a família Lee de Lee Donghyuck. Mark era outra história.

Os pais de Mark eram muito devotos à igreja e, por mais que lá na igreja se dedicassem a cantar os louvores bem alto (e insistiam que o pequeno Minhyung tinha que cantar também pra Deus poder te ouvir! Não precisa ficar com vergonha!), em casa eles costumavam prezar por falar baixo e manter o "silêncio e harmonia" (o que era sinônimo de achar ruim quando a personalidade escandalosa do filho mais novo entrava em ação, que era sempre).

O canadense pensou que tinha finalmente achado pessoas que não o julgavam quando gritava ou ria alto demais, e apesar de Renjun ainda reclamar que seus ouvidos doíam, ele sabia que existia amor ali (até por Chenle, que conseguia ser mais alto que o próprio Minhyung).

Se viu completamente em casa, então, com a família de Donghyuck.

Tinha pensado que a primeira impressão que deixara não podia ser pior: a de simplesmente não estar ali para ajudar o filho deles, porque tinha sido expulso no meio de seu trabalho. Contudo, assim que o híbrido, junto com absolutamente todos os outros participantes, tinha sido liberado da sessão, Mark correu ao seu encontro.

Talvez o jeito que Donghyuck correu para seus braços tenha amolecido o coração de seus pais. Ou talvez tenha sido o carinho que Mark fez nele quando começou a chorar. Ou, quem sabe, Haechan já tinha conseguido falar bem o suficiente de si para que eles acreditassem. Poderia se até pena, a essa altura, e ele não se importaria.

O importante era que o acolheram de braços abertos quando Donghyuck o arrastou pela mão e disse, alto e aberto:

"Esse é o meu Mark!"

Mark não sabia bem o que significava ser um Mark, mas aceitou que aparentemente Haechan tinha só um, e que por sorte era ele.

O senhor e a senhora Lee pareceram entender o que o filho queria dizer. Ofereceram abraços ao dizerem "prazer, Mark" e "Obrigado, Mark" (o que obviamente o canadense repetiu um milhão de vezes que não tem o que agradecer, sério! Porque... bom, porque era Mark.)

Se ele precisou segurar as lágrimas de emoção, não deixou transparecer enquanto dirigia o carro até a casa de Chenle e deixava Donghyuck ir no assento de trás, entre seus pais. O híbrido tentou recusar com um "vai parecer que você é nosso chofer!", mas Minhyung tinha insistido que "ser chofer é um trabalho honesto!". E o sorriso de alegria que Donghyuck tinha por estar perto da família ainda era super brilhante pelo retrovisor.

Eles eram barulhentos. De alguma forma, aquilo fez o canadense se sentir mais em casa do que nunca.

A mãe de Donghyuck gritava com ele sobre bater em todo mundo, o híbrido gritou para ela quando levou um beliscão por "sempre me matar de preocupação". O pai deu um suspiro tão alto que lembrou Mark de inspirar e expirar com mais calma, depois ganhou um beijo na bochecha estalado de Haechan.

Hello! ... Kitty?Onde histórias criam vida. Descubra agora