𝟒𝟕

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~ℑ𝔰𝔞𝔟𝔢𝔩 𝔄́𝔳𝔦𝔩𝔞_________________________________

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   Eu iria pra casa, mas Aurora e Gavi insistiram tanto para que eu fosse para a casa deles, que eu fui.
   Chegando lá, tomei um banho e coloquei um pijama, estava bem cansada, mas todo sono que eu tinha em pouco tempo sumiu.

— Sem sono também? — ouvi a voz de Gavi.

— Uhum

— Então...

— Senta aqui — cheguei pro canto e ele se sentou ao meu lado na cama

— Isa... eu...

— O que?

— Caralho...

— Que foi Gavi?

— Olha, eu prometi, que nada ia mudar entre a gente naquela noite, eu sei que eu prometi — eu fiquei sem entender, o que tinha acontecido.

   Será que eles não quer mais nada, ou que ele arranjou alguém? Será que não quer mais falar comigo? Será que...

— Isa, eu tô louco por você, não esqueço de você um minuto se quer, posso estragar tudo dizendo o que quero dizer, mas quero que você seja mais do que uma foda qualquer, ou "quando quiser é só chamar", você é muito mais que isso pra mim, eu sempre gostei de você, mas nunca percebi que era desse jeito, e caramba, o quão difícil é superar você, eu sempre me apaixono por você todos os dias... enfim... eu te amo Isabel.
   Eu não sabia o que responder pra ele, só o beijei, eu sentia exatamente o mesmo, mas tinha medo de falar.
   Continuamos o beijo, que foi se aprofundando, senti as mãos dele passearem por todo o meu corpo, e o seu toque leve, se tornar preciso em meu corpo, sem perca de tempo, senti seus dedos entrarem em mim.

— QUE PORRA É ESSA? — eu gelei, ao ouvir o grito, então logo eu e ele nos ajeitamos.

— Beatrice?? — eu e Gavi perguntamos juntos.

— O que caralhos vocês dois estão fazendo?

— Espera, o que você tá fazendo aqui? — ele perguntou.

— Eu vim procurar a Aurora, ela pediu pra eu trazer uma... foda-se, você não precisa saber — ela respirou fundo — por acaso, é o que eu tô pensando?

— Não é da sua conta Beatrice.

— Gavi, como assim não é da minha conta?

— A gente não tem nada, a anos e você ainda tá nessa?

— Eu...

— Eu nada, chega, tchau.

— Gavi, não acredito que você...

— Que eu o que? Que eu segui a vida e não tô parado chorando nos teus pés? Porque era isso que você esperava quando me deu um par de chifres, eu não sou idiota, você precisa parar de achar que um dia eu vou voltar com você, eu já te amei um dia, mas você fez o possível pra que esse amor acabasse, então por favor, sai.

   Eu ainda estou sem reação.

— Quando eu disse que era ela, você não acreditou... — Bea falava — eu achei até que estava doida, mas meus ciúmes eram certos.

— Ei — eu tentei falar.

— Cala a boca! — ela apontou pra mim — Você sempre amou ela, só nunca assumiu isso.

— Bea, vai embora.

— Gavi, eu... é... tô me humilhando mesmo, mas eu achei que um dia você voltaria pra mim.

— Eu deixei claro pra você que não, sempre deixei. Bea, vai embora.

— Claro... e que vocês dois sejam muito felizes — ela sorriu, secando uma lágrima dos olhos, e foi embora.

   Eu ainda não entendi nada, ela não superou ele mesmo, mas eu não achei que fosse tão intenso.

— Isa...

— Não, melhor a gente não falar disso agora.

— Mas...

— Sei que não é culpa sua, mas eu só, não esperava.

— Isa, só — eu o interrompi.

— Gavi, eu te amo também, não precisa se preocupar, nada disso vai mudar o que eu sinto, eu só tô em choque.

— Eu te entendo.

— Eu, não esperava isso.

— Nem eu.

   Nos entreolhamos por um tempo curto.

[...]

   No fim acabamos conversando, e foi decidido pensarmos antes de decidirmos o que realmente queremos.

— Quer dormir aqui? — perguntei.

— Achei que não iria perguntar — ele riu.

— O bom é que a gente não precisa mais ficar pulando a janela — rimos.

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𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢: 𝐁𝐚𝐫𝐜𝐞𝐥𝐨𝐧𝐚'𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora