𝟑𝟓

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~𝔓𝔞𝔟𝔩𝔬 𝔊𝔞𝔳𝔦_________________________________

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~𝔓𝔞𝔟𝔩𝔬 𝔊𝔞𝔳𝔦
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   Cheguei no hospital desesperado, não sabia o que tinha acontecido e se quer como a Isa estava.

— Oi, Gavi né?
— Isso, cadê a Isa? Ela tá bem? O que houve?
— Calma, ela tá em cirurgia, ela sofreu um acidente enquanto treinava, ela foi rebater a bola e caiu, quebrou o joelho e deslocou o braço.
— Puta merda... — e agora?
— É... ela vai ficar bem pelo o que os médicos falaram, mas ela vai ficar muito mal por não poder jogar.
— Eu sei... porra como isso foi acontecer?
— Não sabemos direto, foi tudo muito rápido... — Antonella tentava não parecer nervosa — e... ela pediu pra não ligar pros pais dela.
— Como que eu não vou ligar pra eles?
— Não sei, mas... — o celular da Isa toca.

   Eu e Antonella nos olhamos, sem saber o que fazer, pode ser que Isa fique com muita raiva de mim, mas não posso deixar de falar com os pais dela.
   Então atendi o celular.

— Alô!
— Oi? Isabel? — ouvi a voz da mãe dela.
— Não senhora Ávila, sou eu... Gavi.
— Ah, oi Pablo, como você está filho? — ela me chamava assim, quando mais novo.
— Bem... e a senhora?
— Também filho, sei que a Isa tá com raiva de mim ainda, mas a gente ia se encontrar hoje e ela não teria furado assim... ela realmente não quer falar comigo? — senti a voz dela embargada — sei que fui uma filha da puta, mas...
— Não tia, não... ela não furou propositalmente.
— Enão porque... — ela parou pra pensar — aconteceu alguma coisa Gavi?

Isa me perdoa.

— Sim, ela se machucou no treino e está em cirurgia. Acabei de chegar aqui e não tenho muita informação, mas vou ficar sabendo.
— Eu tô indo agora — ela começou a chorar — merda! — ouvi um barulhão.
— Tia? Calma, tem certeza que...
— PEDRO PORRA CADÊ A CHAVE DO CARRO? PUTA QUE PARIU TCHAU, A BEL TA NO CARALHO DE UM HOSPITAL EM CIRURGIA, DA PRA VOCÊ DEIXAR DE SER A PORRA DE UMA PORTA E AGIR?

Se ouvia ela gritar desesperadamente e chorava também.

— Filho... por favor fica com ela até a gente chegar.
— Óbvio tia, mas... você acha que...
— Ela não precisa me ver, eu só quero ficar aí.
— Tá.

[...]

Muito tempo depois o médico apareceu e todos nós levantamos.

— Quem é o acompanhante da Isabel Ávila?
— Eu... sou a mãe — a mãe dela levantou.
— A Isabel está estável e bem, dormindo agora devido a anestesia, mas tudo correu bem. Ela deve ficar no hospital por no mínimo mais uns três ou quatro dias pra observação — todos respiramos aliviados.
— Obrigado doutor — ela dizia ao médico, enquanto chorava — podemos vê-la?
— Podem, uma visita por vez.

𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢: 𝐁𝐚𝐫𝐜𝐞𝐥𝐨𝐧𝐚'𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐞 Onde histórias criam vida. Descubra agora