𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢: 𝐁𝐚𝐫𝐜𝐞𝐥𝐨𝐧𝐚'𝐬 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐞

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~𝕭𝖊𝖆𝖙𝖗𝖎𝖈𝖊 𝕻𝖊́𝖗𝖊𝖟
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Em uma quinta-feira a tarde, estamos eu, meus pais e meus irmãos, Luca e Diego viajando para Barcelona novamente. E dessa vez é pra morar.
Já tinha vindo pra Barcelona diversas vezes, então tenho amigas aqui, a gente se fala até hoje, mas deve ter uns 4 anos que não venho mais, não sei como elas estão.
De qualquer forma eu e minha família pegamos nosso jatinho e fomos pra Barcelona. Dormi durante a viagem toda. Assim que chegamos em Barcelona senti o ar diferente e um alívio talvez.
Sempre gostei daqui então, a ideia de morar aqui me agrada sempre.
Viemos pra cá, por conta da minha carreira de modelo, do trabalho do meu pai, que teve que vir para a "empresa chefe" é essa sede fica aqui em Barcelona. Meus irmãos tem profissões distintas. Luca toca guitarra em uma banda e Diego trabalha na empresa do meu pai, eu sinceramente nunca me interessei em saber muito sobre a empresa do meu pai, mas meu irmão faz contabilidade. E minha mãe é atriz. Ou seja. Minha família é um tanto quanto exposta demais.

— Enfim em casa — meu irmão soltou.
— Já esqueceu do Rio, Diego? — Luca pergunta.
— Sabe que não, RJ sempre.

Soltamos uma risada.

— Bom meninos, guardem logo suas coisas nos quartos, por favor — minha mãe disse calma.

Todos concordamos e fomos aos nossos quartos.
Meu quarto precisava de uma reforma, eu já não tenho mais 14 anos.

— Mãe? — desci as escadas — mãe?
— Oi meu amor? O que foi?
— Preciso mudar meu quarto, parece que uma criança ainda mora ali e meu closet não vai caber nada — minha mãe apenas riu.
— Pergunta a seu pai, ele tá no escritório e depois podemos ir às compras — abracei e assenti animada.

Subi as escadas de novo e fui até o escritório do meu pai. Bati na porta e só entrei após ele falar um breve "entre".

— Paizinho.
— Oi filhinha. O que foi?
— Então, queria saber se você pode liberar, uma verba pra eu poder trocar as coisas do meu quarto e contratar alguém pra aumentar meu closet.
— Claro filha. De quanto precisa? Cem mil da?
— Meu Deus pai. Claro — ri sem graça— obrigada pai.
— De nada meu anjo, tudo por vocês.

Fui pro meu quarto e tomei um banho, já que estava exausta, coloquei um baby dool de cereja e um robe rosa. Fui até o quarto do Luca.

— Luca — pulei na cama dele e em cima dele, o mesmo se encontrava de bruços na cama.
— Qual foi Bea. Sai.
— Vou amanhã comprar umas coisas pro meu quarto você vai querer algo?
— Só um amplificador novo.
— Tá bom.

Ele me virou fazendo cócegas em mim.

— PARA LUCA — não conseguia parar de rir — PARA CARALHO — dei um tapa nele.
— Que isso Bea, tava só brincando.