capítulo 13| sonhos luxuriosos

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Me despeço de Apóleia e Epithymía, não sabia exatamente que horas eram, porém, tenho certeza de que está tarde e eu também estou cansada depois de hoje, tudo aconteceu tão rápido, eu me sinto exausta.
Retiro o vestido, se é que posso chamá-lo assim, ficando só de calcinha, vou até a cama espaçosa e mergulho nos lençóis confortáveis. Meus olhos começam a ficar pesados e durmo em uma questão de segundos...
Três altas batidas na porta interrompem o meu sono.
- Abre!
Alguém grita parecendo impaciente.
Levanto sonolenta e caminho até a porta de madeira e a abro, era melhor que não tivesse feito isso, vejo Satã parado apoiando o corpo forte no batente.
- Finalmente- ele diz entrando no quarto e fechando a porta atrás de si - vejo que ficou pronta para mim
Seus olhos percorrem o meu corpo seminu, um rubor toma conta das minhas bochechas.
- Não é para você - ainda estava irritada com ele, ia ter de servi-lo de qualquer jeito, mas podia continuar com a língua afiada-disseram que não viria, então decidi ficar confortável
Começo a caminhar até minha cama dando de ombros para ele.
- Isso não faz diferença - Lúcifer agarra minha cintura com força e me puxa contra seu peito musculoso - tudo o que importa é que vai me servir direitinho, não é?
Reviro os olhos, não gosto do caminho que a situação está seguindo.
- Da próxima vez que revirar os olhos para mim vai ser de prazer-ele diz enquanto sua mão aperta meus seios, o que é delicioso, mordo o lábio inferior para conter o gemido que queria escapar - me diz, sabe chupar um pau, anjinho? Ah, eu sei que consegue, mas hoje quero uma coisa diferente.
O diabo fala enquanto dá um tapa estalado na minha bunda.
Seus lábios começam a trilhar beijos molhados pelo meu pescoço, os dedos dele se arrastam para o meio das minhas pernas e sinto uma umidade surgir na minha intimidade que começava a implorar por mais, me curvo agarrando o colchão da cama quando ele começa a fazer movimentos circulares.
Odeio ele, odeio ele de todas as formas, mas principalmente eu o odiava por estar me fazendo querer mais.
A mão que estava no meu peito se move para meu pescoço em um aperto firme e me puxa para trás.
- Vou foder a sua boceta até gritar o meu nome - ele sussurra contra minha pele - vou enterrar meu pau em você até o talo e não vou parar quando começar a chorar
Um sorriso travesso aparece em meus lábios.
- É muita presunção assumir que eu choraria
O diabo ri e mordisca a pele do meu ombro.
- Vai descobrir que não é presunção, anjinho
Ele me vira e coloca meu corpo sob a cama.
Lúcifer se abaixou trilhando beijos por minha pele exposta que vai até meu seio e o enfiou todo em sua boca gulosa, chupando-o com força, seus dentes mordiscaram o bico do meu peito e sua língua o lambe em círculos.
Gemido escapam pela minha boca enquanto sinto a umidade no meio das minhas pernas crescer cada vez mais, Satã para de dar atenção aos meus peitos e vai até minha intimidade, ele a beija por cima da calcinha.
- Da próxima vez me espere completamente nua
Ele rasga a peça de roupa, suas mãos agarraram minhas coxas com força me forçando a abrir as pernas e vejo um sorriso sacana se formar em seu rosto vendo o quão molhada estou. Porra como eu o odeio.
Lúcifer se levanta e começa a tirar o roupão, vejo que seu abdômen musculoso é coberto por desenhos em uma tinta preta, meus olhos descem até seu membro rígido que é grande e grosso, minha única pergunta é, como aquilo ia caber dentro de mim? Percebo que não era presunção da parte dele, quando falou que me faria chorar quando se encerrasse em mim até o talo. Acho que até metade daquilo ia arrancar lágrimas minhas.
Ele se aproxima de mim, pressiona o corpo de no mínimo três metros contra o meu, sua boca encontra a minha em um beijo cheio de desejo, não consigo evitar enrolar meus dedos em seu cabelo e corresponder o beijo.
Deus, eu o odeio por me fazer querer mais, mais do seu corpo contra o meu, mais do gosto dele, mais de tudo que ele pudesse me proporcionar.

Sinto o membro dele dentro de mim, e arde muito, ele dá a primeira estocada. Olho para baixo e me decepciono ao ver que ele não enfiara nem a metade.
- Ah, Deus!
Grito tanto de dor quanto de prazer.
- Anjinho, não fale o nome de Deus aqui... principalmente quando estiver na cama comigo
Lúcifer aumenta a velocidade das estocadas com um aperto firme no meu quadril, ele se enterra cada vez mais fundo, sinto pontadas no meu útero enquanto minha intimidade dói cada vez mais.
- L-Lúcifer, tá doe-endo
Aviso entre gemidos que expressam diferentes sensações.
- Eu avisei, anjinho, e não tem nada que me faça parar
Ele me beija mais uma vez, sua língua se aventura na minha.
O quadril dele se choca contra o meu com cada vez mais rápido e forte, lentamente o prazer supera a dor, mas ela continua lá. Gemidos altos escapam da minha boca conforme sinto um orgasmo irromper dentro de mim, sinto ele se liberar enquanto solta um gemido rouco alto.
Lúcifer se afasta ofegante e veste o roupão novamente.
- Porra. Entendi por que todos os mortais da sua vila queriam te comer - ele diz dando mais um tapa na minha bunda antes de se virar e enterrar seu rosto na curva do meu pescoço - boa noite, anjinho.
Lúcifer beija meu pescoço e eu fecho os olhos mais uma vez...

Acordo de supetão me perguntando o que aconteceu, sento na cama suada, com os mamilos rígidos e com minha boceta encharcada.
A dor não atingia minha intimidade como na noite anterior. Tudo foi tão real, as sensações, os gostos, os gemidos, a dor. Será que realmente foi um sonho?.
Me levanto e vou até a janela, olho por trás da cortina e parecia estar de manhã pelo tom claro do céu escarlate. Vou até o banheiro e tomo um breve banho.
Volto para o quarto, abro uma das gavetas do armário, pego uma calcinha e pego um vestido no compartimento superior. Escolho o mais comportado entre eles.
Era um vestido preto, o decote era menor, as minhas costas ficaram expostas assim como minha perna direita revelada por uma longa fenda e por último calço um salto simples que acho por lá. Vou até a penteadeira e arrumo meu cabelo em uma trança única.
Desço as escadas até o salão principal que dessa vez não estava cheio. No dia anterior vi uma porta ali e quero ver para onde vai, explorar o lugar é a única coisa que posso fazer. Caminho até lá tentando permanecer escondida.
- Anjinho - escuto sua voz sombria sussurrar, que merda - não vai cumprimentar seu senhor?
Me viro com um sorriso sínico e faço uma breve reverência.
- Perdão pelo meu equívoco
Ele sorri e se levanta do trono.
- Também não quer me contar sobre o seu sonho, anjinho?
Ah não! É para me foder mesmo.
- Quê? S-sonho? Que sonho?
Falo nervosa dando uma de sonsa.
- Não tente mentir, eu sei de como ele foi. Não esqueça que é minha propriedade, anjinho, tudo o que se quer pensar que seja relacionado a mim vai chegar ao meu conhecimento - ele chega mais perto e acaricia meu cabelo com a grande mão - mas não pense que não gostei dos seus pensamentos impuros, o que acha de os colocarmos em prática essa noite?
Apesar de tudo, fiquei curiosa para ver como seria. Como essa possibilidade parece tão boa e tão ruim ao mesmo tempo?
Dei um sorriso travesso.
- Se for um diabo bonzinho
Não esperei sua resposta, apenas entrei pela porta enquanto escutava sua risada.

Oi, esse foi o meu primeiro hot, senti que ele ficou meio meia boca, mas espero que estejam gostando. Prometo que vou ir melhorando.
Beijinhos de tormento 💋💋

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