PRÓLOGO.

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1998.

— a sua gravidez vai trazer muita alegria para nós, e aqui criaremos nossos herdeiros, querida Stephanie. — o homem alto e barbudo diz para a sua esposa, ao beijar sua testa.

— não poderíamos mesmo morar em outro lugar? Esse castelo me dá calafrios. — ela se levanta, pondo a mão na barriga, onde seu pequeno herdeiro estava sendo gerado.

— como assim "outro lugar", Stephanie? É o castelo da minha família, passado há gerações. — a voz do homem se torna levemente mais brutal, fazendo ela arfar.

— sim, querido. Eu por alguns momentos pensei que... — a voz some em seus lábios.

— não pense muito, sabemos bem que você não sabe fazer isso. — Francis sorri, fazendo Stephanie lhe lançar um olhar de desgosto.

Stephanie sabia bem que ter um filho com um dos homens mais ricos da cidade, apenas para usar seu dinheiro, traria para ela alguma consequência, mas era simplesmente tarde demais para voltar atrás.

A mulher, pondo uma mecha escura de seus cabelos curtos atrás da orelha força um sorriso, tentando mudar sua feição.

— tem razão, querido. Você sempre pensa em tudo. — ela diz, com um sorriso forçado no rosto.

— eu sei que sim. — o homem deposita um beijo em sua testa, se afastando dela logo em seguida.

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O CASTELO VERMELHOOnde histórias criam vida. Descubra agora