The Generation of the Dragons

IX. Nunca me deixe ir

Obs: O capitulo a seguir se passa durante o ano de 155, veremos consequências de atos e de acontecimentos, e como isso pode afetar uma pessoa.

Westeros, 155 DC

A cada minuto que passava sem saber onde seus filhos estavam era uma tortura para os ômegas, Jace tentava ficar calmo de toda forma possível, Aegon lhe ajudava nesse assunto, Helaena sabia onde as crianças estavam, ela tinha visto em sonhos, mas também não podia revelar nada, uma hora eles iam se lembrar, mas para isso acontecer os causadores daquilo tudo tinham que abrir seus olhos para o que estava acontecendo, agora para Luke estava sendo mais difícil.

Ele tinha perdido tudo, seu marido, o casamento que tentou por tantos anos salvar e agora seus meninos, Aenar e Daenys em breve estariam casados e teriam suas vidas, Aemon e Lucian ainda eram pequenos, eles seriam a companhia de Luke, agora nem isso ele tinha mais.

— Eu estou preocupada com Lucerys. — Rhaenyra diz durante o café da manhã quando percebe que a cadeira de Luke era a única que não estava ocupada. — Ele não sai do quarto.

— Ainda é um choque para ele, querida. — Daemon suspira também olhando para onde o enteado devia está. — Ele perdeu muitas coisas em poucos dias.

— Do que vocês estão falando? Mais alguém sumiu? — Baela pergunta olhando para seu pai com a sobrancelha erguida. — Pensei que tinha sido apenas as crianças.

— Lucerys entrou com o pedido formal de anulação matrimonial. — Todos os olhares foram para Aemond que estava parado apertando o garfo com força, Daemon não precisava ter tocado naquele assunto. — Ele finalmente abriu seus olhos.

— Carretel preto sozinho está... Na beira do precipício ele ficará... — Helaena sussurra olhando para seu prato fazendo com que Cregan encare ela.

— Querida, o que houve? — Ele pergunta com carinho, aprendeu a não ignorar os Sussurros de sua esposa.

— O carretel no precipício está... O verde pouco tempo lhe resta... — Ela ergueu seus olhos para Aemond que parecia cada vez mais irritado com as palavras de Daemon. — Ele precisa abrir seus olhos ou ficará sem aquilo que tanto preza e deseja... O carretel preto no precipício está...

— Rhaenyra, algum guarda já confirmou se Lucerys está mesmo no quarto? — A pergunta de Cregan fez com que todos parassem de falar e encare ele rapidamente.

— Quando passamos ele ainda estava deitado. — O filho mais velho de Aemond, Aenar, diz franzindo sua testa, tinha visto o pai deitado quando abriu a porta. — Ainda estava dormindo, ele não conseguia dormir de noite.

— O carretel preto sozinho está.... Na beira do precipício ele estará... — Dessa vez o sussurro de Helaena foi mais alto e todos na mesa sentiram um frio na espinha quando escutaram aquelas palavras.

Aemond não precisou de muito para sair correndo da mesa assustando a todos, ele lembrava que os sonhos de sua irmã sempre significava algo e estava com medo do que aquilo significava, logo ele foi seguido por seus filhos e por todos que sentiram seu desespero, ele tinha que achar Lucerys. Todos estranham quando ele muda o caminho, invés de ir em sentido ao quarto de Luke, ele começa a correr para fora do castelo, uma sensação de déjà vu tomou conta dele... Foi assim que Luke ficou quando correu atrás dele no fosso anos atrás?

— Aemond, espera! — Aegon grita logo atrás dele, mas o alfa não lhe dá ouvidos. — Aemond!

— Eu não vou perder meu marido!

A primeira coisa que ele percebeu foi que Arrax não estava no fosso, ele sempre ficava com ao lado de Vhagar mesmo com os anos que Aemond ficou separado de Lucerys, sem um aviso e sem ouvir os avisos dos cuidadores, ele subiu em Vhagar que resmungou por ter acordada tão bruscamente, mas ele não tinha tempo para desculpas agora, ele tinha que encontrar Luke.