Crónicas de Pepper, Os Defensores do Multiverso.

Furia rosa

Alucard sorri para Angela.

Ciente de que ela havia roubado parte do fragmento e, de que alguma forma iria ajudar, ele confiou parte daquele plano a ela conforme lutava com Tupã.

Já a mulher, enquanto isso, levou sua amiga para um lugar seguro e imediatamente foi atrás de Drácula, ciente de que alguma coisa o retirou da luta.

Chegando lá, o encontrou inconsciente no chão de sua sala junto aos seus soldados. Ele provavelmente retornou quando Tupã o isolou com sua força e focou o ataque em Alucard, começando a ajuda-lo a distância com suas armas.

“Eu ajudei como consegui, o velho deve ficar bom logo.” Angela fala com Alucard, conseguindo manter uma conexão pelo plano astral. “Eu consegui roubar a memória deles e, bem, eu sei do seu plano agora…”

“Então, somente siga ele.” O vampiro imediatamente a interrompe, sentindo outra criatura se aproximar. “Precisamos romper o selo da Sabedoria.”

“Seus aliados estão lá, não posso simplesmente disparar.” Angela fala e, perde a conexão.

Cerrando os dentes, a mulher tenta outra vez entrar em contato com a energia do vampiro, porém falha. Há uma interferência, algo simplesmente está destruindo sua energia assim que chega perto.

–É claro, tava bom demais. –Ela murmura, olhando na direção do selo em seguida. –Certo, e agora?

Então, o branco rasga o local.

Reagindo por instinto, a mulher torce o local e o amarelo irrompe pelo chão, teto e mesas rompidas, indo contra seu corpo que, ao invés de ser atacado, é protegido.

Reconhecendo a força, a surpresa domina-a ao ver a escuridão se misturar à tonalidade e lutar contra o branco, engolindo o local em um imenso tsunami.

O nada recai sobre o local e, no instante seguinte, Angela cai no chão de concreto.

Levantando de imediato, reconhecendo o local como o Reino de Drácula, seu foco é voltado para o céu que, não estando mais azul, é tomado pelo branco.

“AS ARMAS!” A voz de Alucard ecoa em sua mente conforme a compreensão a atinge, vendo Drácula e os soldados caídos perto de si. “USE AS ARMAS!”

Pela mente, assim como Drácula fazia, ela as ativa e o reino inteiro treme, as enormes estruturas de prédio vibram ao serem energizadas e pequenas pontas irrompem por toda a região.

Procurando o alvo, Alucard denuncia a localização dele e a mulher arrepia.

No centro do batalhão onde estavam controlando as armas, uma forma humanoide branca ataca o vampiro em pulsos de energia, destruindo a força da criação e da destruição em seus movimentos.

O Imortal desvia e luta contra aquela energia utilizando suas runas no máximo, resistindo ao usar o máximo de seu contrato com Tobias.

Com as capacidades em um nível totalmente diferente, Alucard bloqueia e desvia dos ataques, protegendo toda a região repletas de armas com suas forças ao reconhecer seu novo oponente.

–LEVOU UMA SURRA DA RETSE E VEIO RESGATAR SEUS TIOS!? –Tomando forma, o humanoide revela-se e, sem responder, avança numa explosão.

Mandando o Imortal para longe, o bracelete esquerdo dele é rompido no ataque e ele imediatamente o concerta com o caos, começando a arrepender de ter provocado a criatura que, de uma vez, engole aquela dimensão.

O branco desce dos céus e atinge a terra, esmagando a força invisível de Alucard que a mantinha longe da matéria ao devorá-la e levar consigo tudo.