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Caminhando devagar a caminho de casa, eu pensava na minha vida. Tenho 25 anos e sou órfão. Mas graças ao meu tio, eu tenho um teto para morar. Estamos na cidade de Mauel. Uma cidade conhecida por ser muito violenta. Aqui, quem manda são os mafiosos. Especialmente O Fera.
Eu nunca o vi, mas dizem que ele é muito perverso, sua máfia é conhecida por ser a mais sanguinária. Eles não tem misericórdia de ninguém que atravessa o caminho.
São por essas e outras razões que eu sonho em ir embora dessa cidade. Estou juntando meu dinheiro para poder seguir meu rumo. Quero viver uma vida longe de tanta violência.

Assim que eu abrir a porta de casa, meu tio e seu filho, mudaram de assunto. Eu também fingir que não reparei em suas ações. Não é de hoje, que esses dois conversam baixo, pelo cantos. Eu só espero que não venha confusão para o meu lado.

— Chegou cedo, Hoseok! — Meu tio disse e eu tratei de guardar as compras.

— Sim. O mercado fechou mais cedo. Está rolando uma conversa que a máfia da fera, vai cumprir uns mandados e ninguém quer ficar no caminho deles.

—  E quem é que está falando isso? — Meu primo me perguntou.

—  A população. Estavam todos amedrontados, ninguém quer morrer. — Percebi que os dois se olharam.

— Nesse caso, é melhor não sair hoje, filho!

— Sim, pai. Vou ficar em casa.

— Eu vou para o meu quarto, vou aproveitar o tempo para dar um faxina.

Entrei no meu quarto preocupado, meu tio e meu primo vivem se metendo em confusão. Agora eu tive certeza que eles estão armando alguma coisa. Eu preciso ficar esperto, ou vai sobrar para mim.

Arrumei meu quarto e deixei tudo organizado. Depois de tomar banho, fui preparar o meu jantar. Aqui, cada um faz sua comida. Terminei de comer e me dei conta que a casa estava muito silenciosa. Então, fui até o quarto do meu tio. Abrir a porta e percebi que suas roupas não estavam no cabideiro. Corri para o quarto do meu primo e também não tinha roupas dele, no cabideiro.

Para onde eles foram?

Lembrei do meu dinheiro que eu guardava e corri para o meu quarto, afastei a cama e tirei o pedaço de madeira, minha caixa estava lá, mas quando eu abri, meu dinheiro tinha sumido.

Eu não acredito que eles fizeram isso comigo!

Fiquei desesperado, se eles fugiram é porque fizeram alguma coisa. Eu preciso ir embora daqui, de qualquer jeito. Peguei minha mochila e coloquei minhas roupas, coloquei tudo que deu. Peguei meus documentos e sair do quarto. Eu estava prestes a chegar na porta, quando a mesma foi arrombada e eu vi eles. A máfia da Fera.

Eu tremia da cabeça aos pés, não consegui nem me mover. Eram cinco homens, jovens e bem vestidos, chegava a ser assustador. Quatro deles, abriu passagem e outro homem, de cabelos grandes, fumando um cigarro entrou. Ele tinha um risco no olho. Era assustador.

— Temos um mandado, pague o que deve, ou será morto!  — o homem cabeludo falou.

—  Senhores, eu não faço ideia do está falando! — Eu respondi, morrendo de medo.

—  Cooky, acho que ele precisa de uma recordação. — O mais tatuado deles se aproximou e eu fui me afastando. Ele vai me bater?

— Senhor, piedade! — Eu me ajoelhei em desespero. — Acredito que a pessoa que os senhores procuram é meu tio, o senhor Lee. O tal Cooky parou.

— Onde está o senhor Lee?

— Quem faz as perguntas aqui sou eu, Koya. — O cabeludo falou ao maior deles.

Entregue a Fera Onde histórias criam vida. Descubra agora