Na manhã seguinte, Quíron levou Percy para o chalé 3. Ele não teve de compartilhá-lo com ninguém. Tinha espaço à vontade para todas as suas coisas: o chifre do Minotauro, um conjunto de roupas de reserva e uma sacola de artigos de toalete. Ele se sentia totalmente infeliz. Bem quando Percy havia começado a se sentir aceito, a sentir que tinha um lar no chalé 11 e poderia ser um garoto normal, ou tão normal quanto é possível quando se é um meio-sangue, foi separado como se tivesse alguma doença rara.
Ninguém mencionou o cão infernal, mas Percy teve a sensação de que estavam todos falando sobre isso pelas suas costas. O ataque assustou todo mundo.
Ele mandou duas mensagens: a primeira, que Percy era filho do Deus do mar; a segunda, que os monstros não mediriam esforços para o matar os outros campistas mantinham distância de Jackson na medida do possível. O chalé 11 estava agitado demais para receber aula de esgrima junto com ele depois do que ele fizera com o pessoal de Ares no bosque, e assim suas aulas com Luke passaram a ser particulares. Ele exigia de Percy mais do que nunca, e não tinha medo de o machucar.
Annabeth ainda o ensinava grego pela manhã, mas parecia distraída. A cada vez que Percy dizia alguma coisa, ela fechava a cara, como se ele tivesse acabado de lhe dar um soco.
Alya ainda estava lá para auxiliá-lo nos treinos de luta. No entanto, havia algo no olhar dela que permanecia envolto em mistério, um olhar que deixava Percy desconfortável, incapaz de decifrar o que se passava em sua mente. Isso o fazia sentir-se ainda pior.
Até Clarisse mantinha distância. Percy queria que ela simplesmente gritasse com ele, o desse um soco ou coisa assim. Para ele, era melhor se meter em briga todos os dias a ser ignorado.
Naquela noite, Alya estava imersa em um sonho vívido. Percebeu-se em um lugar celestial onde dois deuses, Poseidon e Zeus, pareciam estar envolvidos em uma discussão. Raios iluminavam o cenário e o som de trovões sacudia o chão divino.
Zeus, o senhor dos deuses, apontava acusadoramente para Poseidon, seu irmão, enquanto raios de ira cruzavam o céu.
- Não posso acreditar que seu filho me roubou! - bradou Zeus, com a voz retumbando como um trovão.
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𝐄𝐍𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄, percy jackson
RomanceEND GAME || Alya Lachance sempre tentou cuidar ao máximo de sua reputação mas sempre tinha alguém para falar algo dela. Então ela apenas desistiu de parar os boatos. Ela não entendia o por que as pessoas se importavam tanto com ela, afinal, ela era...