09 - 𝖲𝗁𝗈𝗐 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗈 𝖮𝗅𝗂𝗆𝗉𝗈

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Poucos minutos depois, o quarteto estava sentado num reservado de um pequeno e reluzente restaurante todo cromado

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Poucos minutos depois, o quarteto estava sentado num reservado de um pequeno e reluzente restaurante todo cromado. À volta deles, famílias comiam hambúrgueres e bebiam cerveja e refrigerantes.

Finalmente, a garçonete foi atender eles. Ela ergueu uma sobrancelha com um ar cético.

— Então?

— Nós, ahn, queremos pedir o jantar — Percy disse.

— Têm dinheiro para pagar, crianças?

O lábio inferior de Grover tremeu. Percy teve medo de que ele começasse a balir, ou, pior, começasse a comer o linóleo. Annabeth parecia prestes a desmaiar de fome. Parecia que Alya ia virar um fantasma de tão pálida de fome que estava. Percy estava tentando pensar em uma história comovente para a garçonete quando um forte ronco sacudiu o edifício inteiro; uma motocicleta do tamanho de um filhote de elefante havia encostado no meio-fio.

Todas as conversas cessaram. O farol da motocicleta brilhava em vermelho. Tinha labaredas pintadas sobre o tanque de gasolina e um coldre de cada lado, com espingardas de caca. O assento era de couro - mas um couro que parecia... bem, pele humana.

O cara da moto podia fazer lutadores profissionais saírem correndo chamando a mamãe. Vestia uma camiseta justa vermelha, que ressaltava os músculos, jeans pretos e um casaco comprido de couro preto, com um facão de caça preso à coxa. Usava óculos escuros vermelhos, presos na nuca, e tinha a cara mais cruel, mais brutal que eu já tinham visto - boa-pinta, porém mau -, com cabelo aparado a máquina negro como petróleo o rosto marcado por cicatrizes de muitas, muitas brigas. 

Quando ele entrou no restaurante, um vento quente e seco soprou no ambiente. Todos se levantaram, como se estivessem hipnotizados, mas o motociclista acenou a mão com desdém e eles sentaram de novo. Todos voltaram às suas conversas. A garçonete piscou, como se alguém tivesse apertado o botão de retroceder em seu cérebro. Ela perguntou novamente: 

— Têm dinheiro para pagar, crianças?

O cara da moto disse:

— É por minha conta — Escorregou para dentro do reservado deles, pequeno demais para ele, e espremeu Annabeth que apertou Alya contra a janela. O homem encarou a garçonete, que olhava para ele de olhos arregalados. — Ainda está aí?

Ele apontou para ela, e ela ficou rígida. Virou-se como se alguém a tivesse girado e marchou de volta para a cozinha.

O homem da moto olhou para Percy. Percy não conseguia ver seus olhos atrás dos óculos vermelhos, mas sentimentos ruins começaram a fervilhar no seu estômago. Raiva, ressentimento, amargor. Ele teve
vontade de bater na parede. Teve vontade de comprar briga com alguém. Quem aquele cara pensava que era?

O homem deu um sorriso maldoso.

— Então você é o garoto do Velho das Algas, ahn?

Percy devia ter ficado surpreso, ou assustado, mas em vez disso era como se estivesse olhando para o seu padrasto, Gabe. O menino quis arrancar a cabeça do cara:

𝐄𝐍𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄, percy jacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora