Poucos minutos depois, o quarteto estava sentado num reservado de um pequeno e reluzente restaurante todo cromado. À volta deles, famílias comiam hambúrgueres e bebiam cerveja e refrigerantes.
Finalmente, a garçonete foi atender eles. Ela ergueu uma sobrancelha com um ar cético.
— Então?
— Nós, ahn, queremos pedir o jantar — Percy disse.
— Têm dinheiro para pagar, crianças?
O lábio inferior de Grover tremeu. Percy teve medo de que ele começasse a balir, ou, pior, começasse a comer o linóleo. Annabeth parecia prestes a desmaiar de fome. Parecia que Alya ia virar um fantasma de tão pálida de fome que estava. Percy estava tentando pensar em uma história comovente para a garçonete quando um forte ronco sacudiu o edifício inteiro; uma motocicleta do tamanho de um filhote de elefante havia encostado no meio-fio.
Todas as conversas cessaram. O farol da motocicleta brilhava em vermelho. Tinha labaredas pintadas sobre o tanque de gasolina e um coldre de cada lado, com espingardas de caca. O assento era de couro - mas um couro que parecia... bem, pele humana.
O cara da moto podia fazer lutadores profissionais saírem correndo chamando a mamãe. Vestia uma camiseta justa vermelha, que ressaltava os músculos, jeans pretos e um casaco comprido de couro preto, com um facão de caça preso à coxa. Usava óculos escuros vermelhos, presos na nuca, e tinha a cara mais cruel, mais brutal que eu já tinham visto - boa-pinta, porém mau -, com cabelo aparado a máquina negro como petróleo o rosto marcado por cicatrizes de muitas, muitas brigas.
Quando ele entrou no restaurante, um vento quente e seco soprou no ambiente. Todos se levantaram, como se estivessem hipnotizados, mas o motociclista acenou a mão com desdém e eles sentaram de novo. Todos voltaram às suas conversas. A garçonete piscou, como se alguém tivesse apertado o botão de retroceder em seu cérebro. Ela perguntou novamente:
— Têm dinheiro para pagar, crianças?
O cara da moto disse:
— É por minha conta — Escorregou para dentro do reservado deles, pequeno demais para ele, e espremeu Annabeth que apertou Alya contra a janela. O homem encarou a garçonete, que olhava para ele de olhos arregalados. — Ainda está aí?
Ele apontou para ela, e ela ficou rígida. Virou-se como se alguém a tivesse girado e marchou de volta para a cozinha.
O homem da moto olhou para Percy. Percy não conseguia ver seus olhos atrás dos óculos vermelhos, mas sentimentos ruins começaram a fervilhar no seu estômago. Raiva, ressentimento, amargor. Ele teve
vontade de bater na parede. Teve vontade de comprar briga com alguém. Quem aquele cara pensava que era?O homem deu um sorriso maldoso.
— Então você é o garoto do Velho das Algas, ahn?
Percy devia ter ficado surpreso, ou assustado, mas em vez disso era como se estivesse olhando para o seu padrasto, Gabe. O menino quis arrancar a cabeça do cara:
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𝐄𝐍𝐃 𝐆𝐀𝐌𝐄, percy jackson
RomanceEND GAME || Alya Lachance sempre tentou cuidar ao máximo de sua reputação mas sempre tinha alguém para falar algo dela. Então ela apenas desistiu de parar os boatos. Ela não entendia o por que as pessoas se importavam tanto com ela, afinal, ela era...