END GAME || Alya Lachance sempre tentou cuidar ao máximo de sua reputação mas sempre tinha alguém para falar algo dela. Então ela apenas desistiu de parar os boatos. Ela não entendia o por que as pessoas se importavam tanto com ela, afinal, ela era...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando Alya colidiu com a água, uma sensação de choque percorreu seu corpo, seguida por uma pressão intensa na pele e nos músculos.
Naquele momento, ela não fez nenhum esforço para lutar contra o destino. Sentia-se fraca, impotente, vulnerável e dominada pelo medo.
Ao abrir os olhos, uma ardência imediata tomou conta deles, enquanto sua visão era encoberta pela escuridão da profundidade em que afundava. O lixo que flutuava no rio contribuía para atrapalhar sua visão, mergulhando-a em completa escuridão.
Alya sabia nadar, passou dois anos da sua vida no acampamento treinando seu domínio na água, mas agora ela estava desconfiada de suas habilidades. Ela tinha certeza que se não fosse o corte profundo na bochecha, ela teria conseguido sair dessa, mas aquele machucado era uma fonte aguda de dor, agravando-se a cada momento, fazendo Alya começar a se sentir mais tonta ainda. Foi nesse instante que ela aceitou que seu fim estava próximo, quando a água suja começou a encher seus pulmões.
De repente, Alya sentiu uma mão firme envolvendo sua cintura, puxando-a para cima. No primeiro instante, ela quase acreditou que era um milagre, mas logo lembrou que não estava sozinha naquele lugar. Era Percy, vindo a salvar.
O esforço de Percy para trazer Alya para cima foi grande, pois a quantidade imensa de lixos flutuantes no rio dificultavam o caminho. Cada movimento era uma luta contra a correnteza e os obstáculos que os rodeavam, mas, determinado, ele persistiu até finalmente conseguirem chegar à superfície.
Ao alcançar o solo, Alya fechou os olhos, sentindo um tremor percorrer seu corpo. Em meio à exaustão e à dor, percebeu que seu limite havia sido atingido. Seu corpo cedeu e ela desmaiou.
— Não, não, não! Alya, acorde! — Percy falou desesperado olhando para a menina em sua frente.
Percy ficou desesperado ao ver Alya desacordada diante dele. Ele tentou de tudo para acordá-la, mas nada dava certo. A preocupação e o medo tomaram conta dele enquanto tentava outras formas de salvá-la.
Sem saber o que fazer, seus olhos corriam de um lado para o outro em busca de algo que pudesse auxiliá-lo. Foi quando notou um brilho vindo do colar que Alya usava, aquele colar que ela havia pego no Empório de Anões de Jardim da Tia Eme. Intrigado, ele se aproximou e, de repente, viu o corte profundo na bochecha dela começar a se fechar lentamente.
Um brilho suave emanava do colar. O corte que antes parecia profundo e doloroso começou a cicatrizar, mas deixou uma marca significativa, uma cicatriz que seria uma lembrança daquele momento.
Enquanto a ferida se fechava, Alya deu um leve suspiro e seus olhos se abriram lentamente. Ela piscou algumas vezes, confusa com o que estava acontecendo, mas finalmente voltou a si.
— Alya, você está bem? — Percy perguntou com uma mistura de alívio e preocupação.
