END GAME || Alya Lachance sempre tentou cuidar ao máximo de sua reputação mas sempre tinha alguém para falar algo dela. Então ela apenas desistiu de parar os boatos. Ela não entendia o por que as pessoas se importavam tanto com ela, afinal, ela era...
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Alya estava tomada por um turbilhão de emoções. Sentia uma raiva em relação a Ares por tê-los enviado em uma aventura que, claramente, ele sabia ser uma armadilha. O desprezo também estava direcionada a Zeus, por ter demorado tanto para reconhecê-la como filha, embora houvesse uma ponta de felicidade por finalmente ser reclamada.
Mas acima de tudo, ela estava profundamente confusa. O fato de ter parado para refletir sobre ser filha de um dos Três Grandes, significava que ela poderia ser a semideusa da profecia.
Ares os esperava no estacionamento do restaurante.
— Bem, bem — disse ele. — Vocês conseguiram não ser mortos.
— Você sabia que era uma armadilha — Percy retrucou.
Ares deu um sorriso malvado.
— Aposto que aquele ferreiro aleijado ficou surpreso quando pegou na rede um par de crianças estúpidas. Vocês ficaram bem na tevê. Principalmente você, raiozinho.
Alya o encarou com uma raiva intensa. Naquele momento, seu desejo mais forte era simplesmente avançar contra Ares.
— Seu rosto estava bem em foco na câmera. Zeus foi inteligente por ter feito isso na frente de todos os deuses. Agora você vai ser lembrada para sempre — Ares sorriu irônico — ou não.
Alya experimentou uma mistura intensa de emoções. O aperto no peito indicava uma sensação de angústia, talvez pela decepção ao perceber que a suposta reclamação de Zeus não foi por orgulho, mas sim porque queria fazer um show. A ironia no sorriso de Ares provavelmente amplificou a raiva dela, gerando uma combustão emocional intensa, uma mistura de frustração, raiva e desilusão.
— Você acha tudo isso engraçado? — Alya disse, lutando para manter a voz estável apesar da raiva fervilhante. — Colocar nossas vidas em risco ao em vez da sua, mesmo tendo consciência de sua imortalidade?
Annabeth e Grover pararam de respirar.
Ares ergueu as sobrancelhas, como se achasse graça na indignação dela.
— Oh, não seja tão séria, garota — disse ele, seu tom carregado de sarcasmo. — Vocês todos são peças em um jogo muito maior. Não se estresse com tão pouco.
Alya estava prestes a dizer mais alguma coisa, queria gritar com Ares, mas conteve suas palavras. Ela sabia que se ele continuasse a provocando, ela perderia o controle. Percebendo a tensão, Percy interferiu.
O menino empurrou o escudo para ele.
— Você é um imbecil.
Ares agarrou o escudo e o girou no ar como massa de pizza. O escudo mudou de forma, transformando-se em um colete à prova de balas. Ele o pendurou nas costas.
— Estão vendo aquele caminhão logo ali? — Apontou um caminhão de dezoito rodas estacionado do outro lado da rua. — É a carona de vocês. Vai levá-los direto a Los Angeles, com uma parada em Vegas.
