Capítulo 29: Noé (II)

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Quando ela estendeu a mão lentamente e agarrou a maçaneta da porta, uma energia fria encheu sua mão.

Esther ficou um tanto hesitante com o clima intenso, mas reuniu coragem para girar a maçaneta.

Kachik.

A porta se abriu gradualmente e a cena dentro da sala chamou sua atenção.

Ela podia ver que alguém estava descansando em uma cama excessivamente chique, em desarmonia com este santuário.

"Eu... Olá. Estou aqui para desenhar."

Esther esperou. No entanto, não houve resposta, então ela se aproximou da cama.

Um menino foi encontrado descansando, sem se mover e respirando silenciosamente – Noah.

Esther parou de se mover no momento em que viu o rosto dele.

"Ele é muito bonito."

Ele parecia puro e amável.

Características distintas que normalmente não combinavam com um rosto jovem. Nariz pontudo, testa reta e olhos profundos. Até as sobrancelhas escuras pareciam muito assertivas.

Ele tinha definitivamente a mesma idade de Esther, exceto pela impressão inicial do menino, que refletia tanto maturidade quanto ternura. Seus lábios carnudos e vermelhos contrastavam com sua pele clara e branca.

As palavras 'bonito' e 'bonito' eram mais apropriadas para a aparência de estátua que Deus havia criado.

Esther se assustou ao perceber que havia estendido a mão.

"Louco. Por que minha pureza está diminuindo?"

Esther não conhecia muitos homens porque ela estava trancada no templo até agora.

Khalid, Deheen, Judy e Dennis foram aqueles com quem ela conversou.

Deixando-os de lado, Esther não estava nem um pouco interessada em homens. Mas Noah era bonito demais para ela tirar os olhos.

Esther beliscou as bochechas para se concentrar e se recuperar do choque visual.

"Vamos nos apressar e desenhar."

Assim que Esther começou a desenhar, seus olhos mudaram de cor.

Ela mesma não percebeu, mas foi uma mudança que ocorreu sempre que ela acumulou poder divino.

O poder divino que vazou de Esther fluiu lentamente para o corpo de Noah.

Quanto mais forte for a concentração no desenho, maior será o tempo de desenho, levando a um maior uso do poder divino.

"Por que é tão difícil?"

Depois de um tempo considerável, Esther estava quase terminando a pintura. Ela estava suando. Apesar disso, ela não ficou tão satisfeita com o desenho quanto com os outros.

Não importa o quanto ela tentasse, ele sempre parecia estar deitado.

E mais uma coisa.

O elemento mais importante de um retrato, seus olhos, estavam vazios. Ela não queria preenchê-los com os olhos fechados, então acabou deixando-os vazios intencionalmente.

"Posso desenhá-los quando ele acordar."

Esther olhou para o relógio, perguntando-se o que fazer. Ainda faltava cerca de meia hora.

Durante o excesso, Esther olhou para Noah com o queixo empinado.

Ela sentiu melancolia ao vê-lo dormindo tão sem vida em um santuário longe do mundo. Ele estava preso em um canto, assim como ela costumava ficar.

A Saint Who Was Adopted by the Grand DukeOnde histórias criam vida. Descubra agora