Capítulo 135: Espalhe a Palavra (XII)

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"Você tem esse livro?"

Deheen perguntou com uma risada legal.

A julgar pelo título, o livro parecia conter muitos outros métodos de tortura além dos mencionados por Dennis.

Se for Dennis, que gostava de ler independentemente do gênero, não seria estranho para ele ler tal romance.

'Em água fervente, vivo...?'

Porém, Esther, que se surpreendeu com o método mais cruel do que o esperado, recuperou o fôlego e soluçou de surpresa.

"Sim."

"Você está bem?"

Dennis trouxe água apressadamente e deu um tapinha nas costas de Esther.

O soluço não parou imediatamente, então ela pegou o copo com as duas mãos e engoliu a água.

Enquanto isso, Judy e Dennis discutiam com entusiasmo como punir Rabienne.

"Acho que vou pegar o retrato dela e jogar dardos nela todas as noites."

Relembrando a famosa maldição, Judy sorriu enquanto cruzava os braços.

"Quando você conseguir, compre um para mim também."

Até Dennis, que normalmente lhe teria dito para não fazer nada estúpido, concordou, dizendo que era uma boa ideia.

"Tenho que ir à livraria amanhã e comprar mais livros sobre castigos e maldições. Devemos encontrar um método mais doloroso."

Congelado pelo choque, Deheen não conseguiu participar abertamente da conversa das crianças, mas ouviu com os ouvidos atentos.

"Ben, traga três... Não, por favor, traga cerca de 20 cópias."

Tentado pela ideia de lançar dardos, Deheen pediu a Ben que conseguisse os retratos.

Ele pensou que pelo menos isso aliviaria um pouco desse ressentimento.

"V-Sua Alteza, você vai fazer isso também?"

"Não posso?"

"Não, não. Tudo bem."

Esforçando-se para não demonstrar seu choque, Ben anotou o pedido em seu caderno.

Deheen olhou para o relógio e percebeu tardiamente que era muito tarde.

"É hora de dormir. Que tal dormirmos juntos esta noite?

"Todos nós juntos?"

Os olhos de Esther se arregalaram com a sugestão de Deheen, enquanto Judy e Dennis disseram que era uma boa ideia e se prepararam para fugir.

Pulando do sofá e amarrando os cadarços dos sapatos, Judy olhou em volta, perguntando aonde ir.

"Em que quarto estamos dormindo?"

"Para nós quatro, um quarto de hóspedes provavelmente é melhor."

Deveria ser um quarto com duas camas grandes, unidas para que pudessem dormir lado a lado.

Havia um quarto de hóspedes adequado, então foi decidido que dormiriam lá juntos esta noite.

Os olhos de Esther, Judy e Dennis, que lavaram o rosto e se amontoaram no quarto de hóspedes, ainda estavam vermelhos.

"Então vamos escolher nossos lugares."

Com a mão na cintura, Judy atravessou a cama larga.

"Esther, claro, está no meio."

Após a decisão unânime, Esther foi primeiro até a cama e deitou-se no meio.

Ela trouxe do quarto dele o coelho de pelúcia e uma cobra de pelúcia, um de cada lado.

A Saint Who Was Adopted by the Grand DukeOnde histórias criam vida. Descubra agora