Capítulo 165: O fim é onde começa (IV)

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"Então você quer dizer que temos que deixar Esther em paz?"

"Agora mesmo. Enquanto isso, continuaremos procurando um caminho."

"Se algo der errado com Esther, não deixarei o templo sozinho."

Deheen estava bem ciente de que isso não era culpa do templo.

No entanto, se foi a deusa quem chamou Esther aqui, o único lugar onde o ressentimento poderia ir seria para o templo.

Franzindo a testa, ele colocou a mão em seu orbe. E repetidamente chamou o nome de Esther.

"Esther, você não quer ir para casa? Você prometeu voltar antes do seu aniversário.

Esperando que sua voz alcançasse a adormecida Esther.

★★★

"Hum."

Esther sentiu o cheiro doce que continuava a fluir de algum lugar, então recobrou os sentidos e abriu os olhos.

Diante de seus olhos estava a cena de um jardim cheio de flores coloridas e lindas.

"Onde estou?"

Esther olhou em volta sem expressão e percebeu que estava sentada a uma mesa.

"O que aconteceu?"

Ela se lembrava de ter destruído a bola de cristal no porão do Palácio do Santo, mas não se lembrava de ter escapado do prédio em colapso.

"...Eu estou morto?"

Esther olhou para as próprias mãos, incapaz de esconder a expressão abatida.

"Tweet!"

Vários pássaros cantavam claramente e passavam voando por Esther.

Vendo uma visão tão pacífica, de alguma forma seu pulso ficou dormente.

"Isso realmente acabou? Não consegui nem me despedir de todos..."

Era injusto e vazio, então ela teve vontade de chorar. A ponta do nariz dela se contraiu quando ela estava prestes a chorar.

No entanto, a voz de alguém que apareceu de repente por trás deteve aquelas lágrimas.

"Bem-vindo. Levei muito tempo para trazer você aqui.

A pessoa que falou do nada sentou-se em frente a Esther.

Os olhos de Esther começaram a tremer enquanto ela verificava o rosto da pessoa.

"Você é Espitos?"

Ao contrário da última vez em que ela mal conseguia ver sua forma, desta vez ela podia vê-la tão bem que conseguia até distinguir sua expressão.

Seu rosto era diferente daquele que ela via todos os dias como uma estátua de pedra, mas assim que a viu percebeu que era a deusa Espitos.

Parecia tão sagrado que a palavra "lindo" não conseguia expressar.

Os olhos da Deusa Espitos olhando para Esther eram calorosos e amigáveis.

"Sim. Eu sou Espitos."

"Onde estou? Eu estou morto?"

Esther já havia se perguntado se ela estava realmente morta, então perguntou resignada, olhando para Espitos.

Espitos, que viu isso, riu como uma menininha.

"Sem chance. Você está definitivamente vivo e bem. Coloquei você para dormir um pouco para conversar.

"Realmente?"

A Saint Who Was Adopted by the Grand DukeOnde histórias criam vida. Descubra agora