Capítulo 126: Espalhe a Palavra (III)

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"Isso não vai acontecer."

"Mas..."

"Sir Paras já saiu do templo. Desista de suas esperanças no templo."

"Não é só por causa do templo. Pelo bem da paz no império, continuaremos a precisar da proteção dos Espitos."

Esther sabia que a proteção de Espitos significava a barreira que se espalhava por todo o império.

Mas mesmo que fosse egoísta, ela não queria mais sacrificar sua vida suada pelos outros.

"Só protegerei aqueles que são importantes para mim."

"Você não será capaz de se virar. Posso dizer apenas pelo incidente de hoje. Se a barreira for quebrada, essas pessoas preciosas também estarão em perigo."

"Vou sair agora."

Esther voltou a andar, fingindo não ouvir Paras.

Ela podia senti-lo curvando-se profundamente atrás dela, mas saiu da estufa sem olhar para trás.

Assim que ela saiu, ela viu o rosto de Dennis. Parecia que ele estava esperando que ela terminasse seus negócios.

"Irmão Dennis."

A expressão de Esther, que havia ficado sombria por um momento, iluminou-se novamente.

"Não há necessidade de ouvir isso. Não vamos carregar um fardo muito pesado."

"Sim. Vamos para casa.

Esther apagou as palavras de Paras de sua cabeça. Ela só queria voltar para sua casa mais confortável o mais rápido possível.

No caminho para casa, eles encontraram Deheen e se mudaram para uma única carruagem.

Deheen sentou-se ao lado de Esther, que parecia exausta, e deu-lhe o ombro.

"Onde você foi e o que fez?"

"Ajudei a decidir quais livros colocar na biblioteca. Eu escolhi com base no que li."

Dennis sabia mais sobre livros do que qualquer pessoa, então não havia nada com que se preocupar.

"E você, Esther?"

"Eu curei pessoas. Eu também permiti que flores sagradas crescessem."

Com uma expressão orgulhosa, Esther olhou para as suas mãos, que haviam curado tantas pessoas.

"Você sofreu. Você deve estar muito cansado."

"Está tudo bem... pai, em vez disso..."

"Huh?"

Deheen leu a preocupação na voz de Esther. Ele virou a cabeça, dando-lhe toda a atenção.

"Entre as pessoas que tratei hoje, há alguém com uma doença infecciosa."

Esther contou a Deheen tudo sobre a carta que recebeu de Noah e sobre o homem que ela tratou hoje.

Ouvindo em silêncio, a expressão de Deheen gradualmente ficou séria e um suspiro escapou de seus lábios.

"Receio que suas responsabilidades aumentem."

"Nada vai mudar."

Esther respondeu com ousadia, cavando mais fundo no ombro de Deheen. O robusto Deheen era perfeito para se apoiar.

"O momento não é bom."

A combinação da epidemia e do encerramento do templo era algo que Deheen não tinha previsto. Já se esperava que o sentimento público se tornasse cruel.

A Saint Who Was Adopted by the Grand DukeOnde histórias criam vida. Descubra agora