Nem tudo se foi.
Não deixei a ventania
De ódio
Me carregar.
Tive forças
Para levantar.
Cair
Nem sempre é ruim,
Uma vez que
A vida
Sem seus picos
De tristeza,
É uma vida
Que não valoriza
A felicidade.
O ruim
É quando
A vida
Permanece
Perpetuamente
Em uma queda livre
Na infelicidade.
Uma existência vaga
Somente com solidão,
Por vezes,
Ainda
É mais aconselhável
A que
Conviver
Junto de pessoas
Falsas
Que tanto prezam
Por sua infelicidade.
Sei o quanto
É doloroso
Se relacionar
Com pessoas
Com um intenso
Medo
De se magoar.
Ficar sozinho
Com finalidade de não enfrentar
A soledade.
É um pensamento meândrico,
Conquanto
Que faz sentido
Na prática.
CAIO R.G. DE OLIVEIRA
Outra vez
Por que me trata bem,
Quando quer me usar?
Desliga esse celular e,
Vem para cama.
“Já vou”.
Todavia,
No tempo em que estou deitado,
Te ouço sussurrar
E rir para a Noite.
O dia amanheceu,
E lá estava você,
Deitada no sofá
Com o aparelho no colo.
O contato salvo
Com o nome de;
“Amor”
Com oitos horas de ligação.
Maldito coração,
Outra vez
Me enganou.
Mas,
Desta vez,
Nem machucou
Tanto quanto
Na primeira vez.
Apenas pego a mala e,
Vou embora
À procura de
Uma nova pessoa
Para me fazer
Voltar a estrada.
CAIO R.G. DE OLIVEIRA
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O Outro lado do Pecado - Ocaso
Poesie"O Outro Lado do Pecado - Ocaso", de Caio R. G. de Oliveira, é uma coletânea de poemas que mergulha nas profundezas da alma humana, explorando com delicadeza e profundidade temas universais como amor, medo, solidão e a eterna luta interna. Cada poem...