Lança

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Minha vontade
É de espancá-lo
Até seu crânio explodir.

O caos
Em minha vida,
Sempre abrindo
A porta da casa
Ao ódio.

Outrora,
Havia ciúmes.
Hodiernamente,
Há somente exílio.

Queria matá-lo!
Aaaah!
Como queria!

Conquanto,
Todos dizem que
Devo amá-lo.

Por que
Amaria alguém
Que me faz sentir inferior?

Não necessito mais,
Levara-o
Ao campo
E lá
O abati
Sem tardar

“Onde está teu irmão? ”

“Não sei onde está. Deveria eu pastorar o pastor? ”

Comuniquei,
Com minhas mãos
Banhadas
Com seu sangue.

Enfim
Calara-o,
Nem mesmo
Sua bendita ovelha
Havia de falar.

Contudo,
A mercê
De uma severa
Punição;
Jamais
Descansarei
Na eternidade.

Punição
Com alma
Indulgente.

Uma marca
Em meu interior,
Cuja qual
Impedirá
A vingança de se aproximar.

Conquanto,
Meu feito
De nada adiantara,
Porquanto,
Posteriormente,
Um número
Seu lugar
Há de tomar.

CAIO R.G. DE OLIVEIRA

O Outro lado do Pecado - OcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora