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Abigail de dentro de sua bolsa retirou um macacão de mergulho, um cilindro de oxigênio e a máscara e o que parecia ser um drone de mergulho, o ativou vendo que ainda funcionava. A qualidade não era das melhores mas pelo menos iria dar por um tempinho. Amarrou ele na cintura depois de sofrer com o macacão, quando entrasse na água iria soltá-lo. Cilindro nas costas e máscara de mergulho na cabeça, preparada para a aventura
Abi já preparada, procurou a forma de entrar naquele tanque, mas como faria isso? Parecia que o negócio ia até o teto de tão alto
Mas felizmente, ela não desistia fácil, Abigail acabou encontrando umas caixas em um depósito de material no corredor, empilhou uma em cima da outra e tentou pular o mais alto possível... não conseguiu, acabou caindo em cima das caixas e indo para o chão com tudo aquilo junto
— Droga... — sussurrou o mais possível, sentindo dor em seu tornozelo, tinha caído de mal jeito
Agora era contagem regressiva, o segurança provavelmente ouviu a queda do outro andar, então Abigail tinha menos de dez minutos antes dele conseguir subir as escadas até ali
"Como vou subir essa droga de vidro?" — ela pensou
O drone de sua mãe acabou tendo a lente rachada mas continuou gravando, Abi então não percebeu aquilo, só iria perceber quando chegasse em casa e fosse colocar o drone conectado no computador para não perder as filmagens
O coração de Abi acelerou, o quê ela poderia fazer para subir naquela droga de vidro? O tempo estava esgotando
Não tinha nada a vista sem ser as caixas que ela pegou da outra sala, a sala do imenso tanque estava completamente vazia sem contar o paredão de vidro
Os passos do segurança eram ouvidos pelo corredor, estava subindo as escadas com pressa
Tinha menos de três minutos antes dele chegar ali
Abi respirou fundo, pegou tudo de mergulho o mais rápido possível e correu sala a fora, se escondendo no depósito onde tinha pegado as caixas. Fechou a porta rapidamente, rezando para que não fizesse barulho e foi para o mais fundo que podia do depósito, se escondendo entre as caixas. Tentando adentrar mais nas sombras, Abigail acabou se chocando com uma das prateleiras com caixas, derrubando um pequeno tubo de ensaio (que felizmente não quebrou com a queda) com um brilho chamativo
— O quê... — seu sussurro foi interrompido pela voz alta do segurança
— Oi?! Tem alguém aí? Se tiver, por favor, volte no outro turno. Sou forte demais para combate corpo a corpo em! Sou extremamente perigoso! — exclamava ele em voz alta em uma falha tentativa de dar medo no invasor
Abi se abaixou no escuro, colocando o frasco na bolsa para o brilho não a denunciar
— Deve ter sido algum rato... — o segurança comenta para si mesmo coçando a cabeça no meio do corredor sem se aprofundar mais nele, dando meia-volta para continuar a vigia
A ruiva suspira aliviada
Abigail volta para a sala onde tinha visto o Tulkun e percebe que a parte de ventilação está bem próxima da abertura do tanque. Sorrindo de forma marota e perspicaz, ela dá meia-volta igual o segurança para o corredor
Em todo corredor, havia pelo menos uma saída de ar, e naquele corredor tinha, então com a ajuda de uma colher que tinha perdido na mochila, ela consegue desparafusar a grade da entrada
Isso tudo, ainda vestindo a roupa de mergulho, que na opinião da escritora, parece ser meio desconfortável sem estar molhada
Largando a mochila na sala, ela entrou na tubulação com o drone em mãos ainda e com o corpo todo equipado. Engatinhando com muita dificuldade por culpa de tudo que carregava, ela consegue chegar até onde pretendia, uma outra grade para sair o ar. Novamente com o auxílio da colher, ela abre a abertura, ouvindo o barulho da água se movendo pelo gigantesco tanque
O cheiro da água era salgado, chegava a arder um pouco o nariz
Abigail sentia as bochechas doerem pelo enorme sorriso que tinha preenchido seu rosto desde que tinha aberto a grade da ventilação no corredor. Conseguindo ajeitar da melhor forma possível as coisas, ela logo se joga de ponta na água, sentindo aquele calor ir embora e seu corpo ser tomado por uma enorme euforia
Ela tinha conseguido. Finalmente tinha conseguido!
Mas... Como explicaria para o seu pai? Bom, isso era coisa para se preocupar outra hora, agora era momento de explorar
Abigail nadava tranquilamente enquanto explorava, o drone a seguia como se fosse um cachorrinho, mas era por causa da pulseira controladora que tinha no pulso
A flora do tanque era uma mistura de vida marinha de Pandora e da Terra, aparentemente elas viviam em condições semelhantes. Mas, claramente não eram todas que aceitavam as mesmas condições, aqui e ali tinham algumas plantas mortas, mais da parte da Terra do que de Pandora, mas não tirava a beleza, porque no fim das contas, seria sempre assim, nem tudo estaria equilibrado ou 100% vivo, sempre teria alguma vida perdida no meio
Pelo lado esquerdo de Abigail passou uma criaturinha de Pandora que ela facilmente poderia comparar com uma lontra do planeta Terra. Extremamente fofa. O pequeno ser a acompanhou em sua aventura, observando os corais, as plantas e alguns peixes
Até que a enorme criatura apareceu, passando silenciosamente por Abi, que demorou um pouco para perceber o grande movimento na água perto de si
Abi sentiu o coração acelerar, estava novamente diante daquele gigantesco e magnífico ser de Pandora
A ruiva já amava as baleias da Terra, com certeza agora amaria os Tulkuns
O Tulkun a observava com curiosidade, ela parecia bem menor do que os humanos que o estudavam
E suas roupas? Eram extremamente estranhas, os outros sempre estavam com roupas brancas. Ela seria de um patamar mais baixo do que os outros? O Tulkun pensava que sim
Ele notava os pequeníssimos olhos da humana brilharem ao olhar para ele
O Tulkun cantava baixo, mas já era o suficiente para o corpo todo de Abi vibrar, de sua máscara saiu várias bolhas ao suspirar de emoção
Estava finalmente cara a cara com o Tulkun! Era a melhor noite de sua vida!
Abi lentamente nadou para perto dele, a pequena lontrinha foi junto, nadando ao seu redor inofensivamente. O Tulkun permaneceu parado, sabia que a humana nunca chegaria até ele se nadasse
Com sua mão, de forma lenta, tocou na pele perto do olho do Tulkun, o coração de Abigail estava acelerado, era tudo tão... Incrível. No lugar onde sua mão estava, fez um pequeno carinho, admirando o olho gigantesco dele
Conseguia notar que era uma criatura inteligente, mas será que conseguiria se comunicar com ele?
Se afastando, ela começou a dizer em linguagem de sinais em uma tentativa de comunicação
— Meu nome... Abigail — disse com os poucos sinais que conhecia
Não tinha menor ideia se ele entenderia a linguagem de sinais terrestres
Em Pandora, eles teriam? Será que sua mãe sabia? Será que Grace já tinha entrado em contato com uma criatura usando a linguagem de sinais?
— Eu, humana jovem. Ter, 19 anos... — ela tentava dizer, mas achava que era uma tentativa completamente inútil
Mas não era
Ka'ri entendia, e por entender, a respondeu, obviamente não com linguagem de sinais, se não com cliques e intervalos entre eles
Abigail percebeu que era código morse
CÓDIGO MORSE! ABIGAIL SABIA NADA DE CÓDIGO MORSE!
Internamente ela chorou, mas entendeu que era uma chance deles se comunicarem
Ela só precisava estudar sobre
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Vídeos Para Grace Augustine (Avatar Fanfic)
FanficOnde Grace tem uma filha e um marido na Terra que fazem vídeos como uma forma de consolo após sua partida para o Projeto Avatar Fanfic de autoria 100% minha Fanfic de Avatar, Avatar: O Caminho da água Todos os detalhes sobre Pandora e seus personage...