Talismã-A balada do gato e a joaninha

Moletom Cinza- Capítulo II

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Marinette

Observo Tikki comer um macaron com muito desejo e vontade, já foi o segundo de uma tigelinha cheia fico pasma com a quantidade de comida que ela ingere, tanta coisa para um serzinho tão pequeno, seus olhos brilharam quando fitam o doce antes de dar uma boa mordida ela saboreia cada mastigada com um prazer e desejo, confesso que sento inveja de me sentir assim com comida.

— Por que você ainda não comeu nada?sua comida parece bem saborosa!-ela exclama me incentivando a comer, parecendo um pouco desconfortável para meu olhar de paisagem para sua comida, depois ela olha para os seus macarons que eram meu antigo ponto de visão-Se quiser, pode comê-los-

— Estou meio sem vontade—digo remexendo o prato—

Tikki me analisa de cima a baixo com um olhar julgador—Sabe da última vez que estive aqui as mulheres usavam espartilhos e arrancavam costelas para ficarem tão bonitas quanto você!—

Dou um riso de escárnio, as pessoas superestimam a minha beleza, é como um falso "que lindo" ao desenho ridículo de uma criança somente para encorajá-la—O que você disse sobre a identidade secreta? — desconverso o assunto voltando para nossa conversa inicial de dois dia atrás.

Ela bufa—Você se transforma dizendo "Tikki Transformar", o seu poder mágico é o talismã ele vai te dar um objeto que ajudará a resolver tudo! E por fim "Miraculous ladybug" vai resolver danos materiais a partir do momento que você se transformou até a des transformação! Eu já tinha explicado antes— ela revira os olhos

— Me desculpe senhora Kwamii, é super compreensível você está ofendida já que é normal na vida de uma adolescente uma criatura sair de brincos dizendo que um mal está vindo e que ela tem que ser uma super-heroína de uma hora para a outra!—Debocho da situação, mas seu rosto confuso e inocente faz com que eu me arrependa do comentário sarcástico, solto ar me acalmando enquanto formulo uma explicação melhor—Eu só quero dizer que não é nada normal você se tornar um super-herói do dia para noite, ainda mais alguém como eu?—enfio garfadas na boca engolindo o mais rápido possível—

— Alguém como você?—

— Indesejável, nerd, meio muda, calada demais, preto e moletons enorme, desajeitada e mais n° motivos que me tornam um zero à esquerda!

— Não existe nada e errado nisso-ela me repreende com as mãozinhas na cintura—Todos tem um grande potencial basta lutar! Acredite em você Marinette!

Dou um riso seco recolhendo as louças, minha mãe ficará feliz ao pensar comi aquele tanto de macarons. Como toda segunda-feira terminaria minha lição de casa às quatro, todavia hoje houve um atraso, a conversa com Tikki me dispersou me tomando dez minutos,antes de sair ela me implorou para ir comigo, mas claro que não ia levá-la, ainda não tenho certeza se sou esquizofrênica, ou sobre a insistência infernal sobre falar com o tal de mestre Fu,tenho um certo receio de ir à casa de um velho que nunca vi para tratar do meu kwamii. Pedalei até a escola na velocidade da luz a essa hora perdi a parte inicial do treino, mas chegarei na melhor, na quadra de basquete me escondi embaixo da arquibancada com meu caderno em mãos, todos eles são lindos, tranco a respiração apertando as coxas enquanto mordo a cabeça da caneta focando em Agreste, sua regada preta está colada em seu corpo tonificado devido ao suor excessivo em sua pele, seu cabelo está mais bagunçado que o normal, porra ele é perfeito, um anjo caído, um calor acumula entre minhas pernas quando a caneta sai da minha boca para o papel, rabisco seu corpo suando desejando o toque, fantasiado a fusão de nossos corpos molhados, seu ofego me acomete assim como o pensamento de como é sua respiração no sexo.

Meu coração acelera a cada burpe, minha intimidade pulsa com os traços, quase consigo sentir-me no desenho, meu corpo contra o metal frio dos armários do vestiário, suas mãos pelo meu corpo, o doce amargo de suor em nosso beijo.