𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝑺𝒆𝒊𝒔

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Olhos fechados
Pra te encontrar
Não estou ao seu lado
Mas posso sonhar
Aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá

Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá

Longe daqui
Longe de tudo
Meus sonhos vão te buscar
Volta pra mim
Vem pro meu mundo
Eu sempre vou te esperar
Larará! Lararára!

Não sei bem certo
Se é só ilusão
Se é você já perto
Se é intuição
E aonde quer que eu vá
Levo você no olhar
Aonde quer que eu vá
Aonde quer que eu vá

Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Aonde quer que eu vá
Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Lá! Larará! Larará!
Aonde quer que eu vá

Aonde Quer Que Eu Vá
- Os Paralamas do Sucesso.





































































Priscila Caliari Point of view

Acordo sentindo meus olhos pesados e minha cabeça martelando sem parar. Logo alguns flashes da noite passada veem em minha memória e eu me arrependo amargamente por ter bebido tanto em um curto período de tempo.

O quarto ainda estava escuro, as garotas ainda continuavam dormindo. Viro para o outro lado tentando voltar a dormir, mais minha cabeça estava realmente martelando e não teria nem condições disso acontecer.

Me sento lentamente na cama sentindo a tontura me atingir em cheio. Pisco algumas vezes tentando fazer meus olhos se acostumarem e logo me levanto calçando os chinelos. Vou até o banheiro, lavo o rosto com a água gelada da torneira e logo escovo os meus dentes. Assim que termino, saio do quarto e caminho lentamente escada a baixo.

Paro no meio da sala olhando ao redor. Joãozinho estava dormindo literalmente no chão, Cadu estava em um colchão no meio da sala e a loira dormia desajeitada sobre o sofá branco. Ela estava encolhida e sem nenhum tipo de coberta. O tempo lá fora não estava uns dos melhores, o céu estava cinza e os coqueiros lá fora entortavam enquanto dançavam com o vento.

A mulher tremia um pouco, provavelmente de frio. Meu lado preocupada acende no mesmo momento, subo rapidamente pelas escadas denovo em direção ao terceiro quarto no qual eu dormia. Pego o meu cobertor roxo claro que estava desengonçado sobre a cama e levo o mesmo comigo até o andar de baixo.

Caminho calmamente em direção a mesma que ressonava baixinho ainda encolhida no sofá. Estico meu cobertor para cobrir o corpo da mais baixa que logo se remexeu se arrumando melhor no sofá.

𝑭𝒂𝒗𝒐𝒓𝒊𝒕𝒂 - 𝑷𝒓𝒊𝒔𝒄𝒊𝒍𝒂 𝑪𝒂𝒍𝒊𝒂𝒓𝒊Onde histórias criam vida. Descubra agora