Capítulo 6

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Você me tem nas mãos, nem sabe o tamanho do seu poder, eu me posto como um gigante mas Caio quando estou perto de você, você me mostra uma porta aberta só para batê-la na minha cara, eu não aguento mais isto, estou perdido, querida. Por favor, tenha misericórdia de mim.

— Chase — grito pelo moreno — Você gosta de pipoca doce? Vou fazer pra mim

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— Chase — grito pelo moreno — Você gosta de pipoca doce? Vou fazer pra mim. Ok, belo vácuo.

Sinto uma presença atrás de mim e viro para trás, dou de cara com o peitoral de Chase.

— Eita, que susto. — Passo por baixo do seu braço e vou para o outro lado da cozinha. — Pode me dá um copo de água, por favor.

Ele abre a geladeira e me entrega uma garrafinha de água e pega uma garrafa de vinho pra ele.

— Obrigada — ele sai da cozinha e, eu volto a fazer o que estava fazendo.

Coloco a pipoca na vasilha e volto pra sala vendo o garoto sentado no sofá assistindo velozes e furiosos.

— Não, a gente não vai assistir isso. Passa o controle. — Paro na sua frente e estendo minha mão em sua direção.

— Sai da frente, Morgan. Não tá vendo que tá atrapalhando. — Ele coloca a mão na minha cintura e me empurra pro lado.

— Me da o controle. — Coloco a vasilha na mesinha de centro, e volto a ficar na sua frente. — A gente precisa assistir algo que os dois gosta, Chase.

— Senta aí, e vamos assistir. Você vai gostar.

— Não Chase, Me da esse controle — Estendo minha mão novamente em sua direção. — Anda!

— Sai Morgan, você me convidou, Então o convidado que escolhe. — ele dá de ombros.

Aproveito que ele estava distraído e pego o controle da sua mão e corro para de trás do sofá, escuto passos atrás de mim então olho pra trás, e tomo um susto quando vejo Chase atrás de mim. Sinto seus braços rodearem minha cintura e logo depois sinto o chão frio.

— Sai de cima de mim, Chase — Digo rindo e batendo em seu peitoral.

— Então me dá o controle — ditou — Vai Morgan, tudo que eu quero é só assistir um filme com você.

— Igual antes? — sussurro.

— Igual antes — sussurrou. Ficamos nos olhando por um tempo, eu estava presa naqueles par de olhos azuis, tão lindos. Você é tão lindo, ocean.

— Tudo bem — Entrego o controle a ele — Agora sai.

Ele sai de cima de mim e voltamos para o sofá, colocamos um filme de ação. Passa meia hora de filme e tava uma merda, olho para o lado e vejo Chase concentrado assistindo esse filme besta.

— Porque me olha tanto, Morgan. — Sussurrou.

— Eu não sei, Chase. — Me aproximo mais dele e coloco minha mão em sua nuca. — Você é bonito sabia, o cara mais bonito que eu já vi.

— Para com isso — ele tira minha mão da sua nuca — Você namora meu irmão, e lembre que eu te odeio.

— Não gatinho, Você não me odeia.

Ficamos nos olhando fixamente, vou aproximando meu rosto do seu e roço seus lábios no meus. O beijei com desejo e paixão, ele coloca uma mão em minha nuca e a outra em minha cintura, me puxando para seu colo. Subo em seu colo e coloco minha mão por baixo da sua camisa.

O beijo começa a ficar quente, o clima que estava em nossa volta fica tenso, ele desce os beijos para meu pescoço e deixa um chupão no local. Quando vou beija-lo novamente ele me tira de cima dele e se levanta do sofá começando a ir em direção das escadas.

— Pra onde você vai porra? — Gritei. Corro em sua direção.

— Esquece isso caramba, foi um erro. Tudo com você é um erro. — Grita apontando o dedo pra mim.

— Vai mesmo esquecer o que acabou de acontecer? Você não percebeu que tinha paixão da parte de ambos nesse beijo? Ambos queriam isso, Chase! — Empurro seu peito.

— Esqueça essa merda, você não é pra mim e eu não sou pra você, nunca seríamos perfeitos, eu não gosto de você. — Ele ditou friamente.

— Eu não vou esquecer isso, Chase. Porque eu amo você, eu sempre te amei, mas você nunca, nunca olhou pra mim! Você sempre me trata com indiferença como se eu fosse um ser de outro mundo! — Seco uma lágrima que escorria pela minha bochecha.

Ele vira as costas pra mim e começa a subir as escadas.

— Não vira as costas pra mim!, O que seremos? — Perguntei.

— Vamos ser amigos, tá? — Perguntou.

— Amigos? — ditei confusa.

— Parceiros? Companheiros? — Suspirou — Eu não sei Morgan. Você me deixa confuso.

Ele segue seu caminho de antes e eu volto para o sofá. E sem perceber eu estava mais uma vez chorando por ele.

Meu doce garoto - livro único Onde histórias criam vida. Descubra agora